Diário no Qatar

Dia de jogo é dia de bolão. Aprenda a fazer um!

Pedro Leal conta que vê o bolão como um momento de descontração Foto Antônio Melo
Pedro Leal conta que vê o bolão como um momento de descontração Foto Antônio Melo

Diego Monteiro

Após os dois últimos jogos do Brasil na Copa do Mundo 2022, no Qatar, os brasileiros estão mais tranquilos para o confronto de hoje contra a seleção de Camarões, às 16h, no Estádio Lusail. Apesar da classificação antecipada do time de Tite para as oitavas de final, os paraenses garantem que a torcida hoje será como se fosse em uma final do mundial.

Para complementar a diversão, muitos estão arriscando os placares em emocionantes bolões: “Ganhamos com a seleção em campo e de quebra saímos com uma grana”, opina a feirante Aline Aviz, 31. Além das apostas clássicas, como vitória, empate e derrota, dá para arriscar no jogador que fizer o gol e até mesmo em algumas estatísticas prováveis do jogo.

No fim, o importante é participar da brincadeira. “Eu, particularmente, não participo de bolão, mas aqui no Ver-o-Peso, e até dentro de casa, conheço várias pessoas que são engajadas, seja como participante, ou até mesmo como organizadora. Mas apesar de toda a mobilização, o que queremos mesmo é ver os jogadores do Brasil levantando o caneco do hexa”, completou Aline.

Os mais antenados no mundo do futebol arriscam os palpites: Edilson Henrique, 65 anos, está confiante e apostou alto, em 3 a 0 para o Brasil. Larissa Piteira, 29, foi mais generosa e ficou no 1 a 0 para o time verde e amarelo. Pedro Leal, 57, acredita que a partida será apertada, com um placar de 2 a 1 para a seleção. Aline Aviz, 31, ficou em 2 a 0 para o Brasil.

ANIMAÇÃO

Quando o bolão é apresentado, o apostador tem diversas opções que podem ocorrer dentro de uma partida. Pode apostar, por exemplo, em quem vence, em empates, número de gols feitos, escanteios cobrados, até cartões amarelos e faltas cometidas. Caso o presságio aconteça, quem fez a fezinha poderá receber uma quantia em dinheiro, mas caso erre, perde todo o valor apostado.

Apaixonado por futebol, o feirante Pedro Leal não tem o hábito de investir nesse tipo de aposta, mas quando tem uma oportunidade ele arrisca. “Eu vejo mais por uma questão de brincadeira mesmo. Um momento de descontração entre amigos e família. Na hora que eu escolho o placar, não tem nenhuma estratégia elaborada, apenas analiso o time que vamos enfrentar”, pontuou.

Já Edilson Henrique acredita que a seleção brasileira vai ganhar, mesmo jogando com o time reserva. “Entendo que apostei em um placar alto com um time que não é o titular, mas observo que esses jogadores vão querer mostrar futebol, para quem sabe ganhar mais espaço nos próximos jogos, então eles vão para cima. Eu investi R$ 10,00 e se eu acertar saio com R$ 150,00”, ressaltou o feirante.

Com pouca experiência neste universo, Larissa Piteira contou que as apostas para este jogo ficaram de lado, mas que já deu palpite para amigos apostarem. “Estou apertada financeiramente, por isso não entrei em nenhum bolão, mas tenho diversos amigos que estão apostando mais de dois placares, pois assim aumentam as chances de ganhar”, concluiu a feirante.