A nova pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (11) aponta empate técnico na liderança das intenções de voto em São Paulo. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) tem 24%, seguido pelo influenciador Pablo Marçal (PRTB), com 23%, e pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), com 21%.
O levantamento, registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo SP-09089/2024, foi encomendado pela TV Globo, e ouviu 1.200 pessoas entre os dias 8 e 10 de setembro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
Em relação à pesquisa Quaest anterior, divulgada antes do início da propaganda eleitoral na televisão, Nunes oscilou de 19% para 24%, Marçal, de 19% para 23%, e Boulos, de 22% para 21%.
José Luiz Datena (PSDB) e Tabata Amaral (PSB) têm 8% das intenções de voto. Marina Helena (Novo) marca 2%, e Bebeto Haddad (DC), 1%. João Pimenta (PCO), Ricardo Senese (UP) e Altino Prazeres (PSTU) não pontuam. Indecisos são 5%, e votos em branco ou nulo, 8%.
Em um eventual segundo turno, a pesquisa indica que Nunes ganharia de Boulos (o prefeito tem 48%, frente a 33% do psolista) e de Marçal (50% a 30%). Já Boulos e Marçal empatariam neste cenário -o deputado aparece com 40% das intenções de votos e, o influenciador, com 39%.
O resultado do levantamento no primeiro turno se assemelha ao da pesquisa Datafolha divulgada há uma semana, que também mostrou Boulos, Marçal e Nunes empatados na liderança. O psolista apareceu com 23% das intenções de voto, enquanto o influenciador e o prefeito tinham 22%.
Na rodada anterior, divulgada há três semanas, Marçal havia subido sete pontos percentuais na pesquisa estimulada por cartão com os postulantes, encostando na dupla Nunes e Boulos, que vinha dividindo a liderança nas fases preliminares da campanha.
No levantamento Datafolha mais recente, o influenciador oscilou positivamente um ponto e viu sua rejeição superar numericamente a de Boulos (38% a 37%), um dado importante acerca de sua tática eleitoral.
A última pesquisa do instituto já captou os primeiros momentos do horário eleitoral gratuito, que começou em 30 de agosto. Marçal não tem tempo de TV ou rádio porque o PRTB não tem representação congressual necessária para tal.