O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encerrou na última quinta-feira, 17, o prazo para receber dos partidos os seus indicados em convenções para disputar as eleições deste ano. No Pará, 17.807 candidatos tentarão a sorte nas urnas em outubro, seja para o cargo de prefeito, vice ou vereador.
Os postulantes a estes cargos inscritos na Justiça Eleitoral são, em sua maioria, homens, solteiros, pardos, agricultores, com ensino médio completo e entre 40 e 44 anos. O DIÁRIO buscou os dados no site do TSE (confira AQUI).
Do total de inscritos às Eleições Municipais de 2024 no Pará, 65% são homens e 35% mulheres. Ao todo, 51% dos candidatos se declararam solteiros e 41% casados. Outros estão entre os divorciados, separados judicialmente e viúvos.
Os candidatos entre 40 e 44 anos somam 3.268 inscritos, seguidos de outros 3.134 que estão na faixa etária entre 45 e 49 anos.
Do total de mais de 17 mil candidatos no Estado, 12.547 se declararam pardos. Outras 2.856 pessoas são brancas e 2.067 negros. Amarelos são 78, indígenas 122 e 137 não souberam informar cor ou raça.
Sobre a orientação sexual, 98,49%, ou 6.589, se assumiram heterossexuais. Gays somam 29, lésbicas 21, assexual 13, pansexual 4 e 1 não informou.
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Já em relação ao grau de instrução, a maioria tem o ensino médio completo, somando 6.993 ou 39,27% dos candidatos. Com ensino superior são 4.822 inscritos, ou 27,08%. Outros 2.097 possuem apenas o ensino fundamental completo e 1.916 não completaram esta etapa nas escolas. Apenas 1 se declarou analfabeto.
Sobre a ocupação, a maioria informou que trabalha como agricultor: 1.810 ou 10,16% dos candidatos. A seguir outros 1.238 que são vereadores e tentam a reeleição. Há ainda 1.191 servidores municipais e 1.112 empresários. A lista segue com outras profissões.
Importante: segundo a Lei Eleitoral, os juízes têm até 16 de setembro para analisar as candidaturas legais ou ilegais. Desta forma, o perfil e o número de candidatos que aparecerá nas urnas pode sobre alterações. As eleições acontecem no dia 6 de outubro. As cidades com mais de 200 mil habitantes poderão ter um segundo turno, desde que nenhum postulante tenha a maioria absoluta dos votos válidos.
