Eleições 2024: Partido Novo referenda Ítalo Abati à prefeitura de Belém

Abati defende uma Belém “inteligente e sensível” e afirma que a população da cidade é fortemente afetada pelos “processos e burocracias desumanizadas”,
Abati terá que escolher um novo vice. Foto: Antonio Melo

Lideranças, apoiadores e pré-candidatos a vereador do partido Novo reuniram na noite desta terça-feira, 30, no Centro de Evangelização de Fátima (CEFAT), no bairro de Fátima e aprovaram, por aclamação, os nomes do advogado Ítalo Abati e do urbanista Acilon Baptista, respectivamente, como candidatos para a disputa de prefeito e vice de Belém. A chapa será pura e a sigla terá 13 candidatos que buscarão se eleger para o cargo de vereador.

A noite foi marcada por um grande imprevisto: ao chegarem no local para arrumar o espaço do CEFAT para a convenção, integrantes do Diretório Municipal do Novo se depararam com a luz cortada. O evento, marcado para iniciar às 19h, iniciou quase uma hora depois quando um integrante do partido revelou ter feito um “gato” no sistema elétrico para garantir a iluminação.

Defendendo um discurso “técnico, tático e estratégico”, Ítalo Abati afirma que tanto ele como os candidatos a vereador do partido foram escolhidos a partir de processos seletivos e que o partido quer trazer “a liberdade para o povo do Pará” e que não possui políticos profissionais, mas por “profissionais que querem fazer política”, que se reuniram e construíram um ambicioso projeto para a cidade de Belém, denominado “Capital”.

“É um projeto de emancipação social da nossa cidade, onde dá protagonismo para as comunidades ribeirinhas, periféricas e tradicionais e que busca a sustentabilidade como sentido de vida. Defendemos um tripé humanista, com uma visão ecológica e econômica para que possamos sediar a COP 30 ano que vem”, destaca.

Ele promete “sistematizar e automatizar” todo o sistema de saúde e de mobilidade urbana da capital. Abati defende uma Belém “inteligente e sensível” e afirma que a população da cidade é fortemente afetada pelos “processos e burocracias desumanizadas”, causada por uma “vilanização” que ocorre dentro da máquina pública.

O candidato do Novo diz que “a velha política que se alimenta dela mesma” não é a única culpada pelas mazelas sociais da nossa cidade, mas também de “uma massa empresária que vive se perpetuando no poder e vive para isso”. Queremos abrir Belém para novas oportunidades”, diz.

O saneamento básico e o esgotamento sanitário serão, segundo Ítalo, protagonistas do seu projeto de governo. “Não adianta discutir coleta seletiva antes de debater o tratamento dessa quantidade enorme de lixo produzida em Belém. “Temos um projeto inédito e audacioso nessa área para Belém e totalmente exequível”, assegura.