ARREPENDIDO

Datena volta a pedir desculpas após partir para cima de Marçal em debate

O tucano José Luiz Datena pediu desculpas por ter "perdido a cabeça" ao partir para cima de Pablo Marçal (PRTB) no debate com candidatos à Prefeitura de São Paul

O tucano José Luiz Datena pediu desculpas por ter "perdido a cabeça" ao partir para cima de Pablo Marçal (PRTB) no debate com candidatos à Prefeitura de São Paul Foto: Band/Reprodução
Datena gravou um vídeo pedindo votos para o candidato do PSOL, Guilherme Boulos. Foto: Reprodução/Band

O tucano José Luiz Datena pediu desculpas por ter “perdido a cabeça” ao partir para cima de Pablo Marçal (PRTB) no debate com candidatos à Prefeitura de São Paulo, realizado pela TV Gazeta e pelo canal MyNews no domingo (1º).

O candidato do PSDB, porém, voltou a criticar o adversário e a chamá-lo de psicopata em entrevista a jornalistas nesta segunda-feira (2), durante compromisso de campanha na Penha, zona leste de São Paulo.

“Esses debates representam um show de horror, um atentado à democracia. O Pablo Marçal quer simplesmente criar confusão. Ninguém tem sangue de barata. Eu peço desculpas até, porque perdi a cabeça num determinado momento”, disse Datena.

Também afirmou: “Ninguém aguenta o cara, ficar sendo xingado a todo intervalo. Ou mesmo quando outro candidato está falando, o cara fazendo mímica do seu lado para tirar a sua atenção. Ele é psicopata ou sei lá o quê”.

No debate, Datena recebeu advertência por ter deixado o púlpito quando o influenciador o desafiou a ir até ele. O tucano se referiu ao candidato do PRTB como “vagabundo, sem-vergonha, estelionatário de internet e mentiroso contumaz”.

Pouco antes, Marçal deixou Datena contrariado ao se referir ao tucano como “playboy”.

Esta é a segunda vez em que Datena pede desculpa por sua atuação em debate. Logo na estreia, no encontro promovido pela Band em 8 de agosto, o jornalista enviou uma mensagem por um grupo de WhatsApp à executiva do partido se desculpando pelo seu desempenho no evento.

“Me atrapalhei com as regras e tempo de relógio, isso é fato. Não deveria ter caído na provocação daquele prefeito [Ricardo Nunes]. Ele me atrapalhou no momento em que eu fazia a pergunta, e o cronômetro não parou. Quando começa mal, vai mal o tempo todo”, disse à Folha de S.Paulo, na ocasião.

CARLOS PETROCILO/SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)