O QUE É O CÂNCER DE MAMA

Saúde da mulher: o que podemos aprender com o relato de Val Marchiori

O câncer de mama é o tipo de câncer que mais afeta mulheres no Brasil e no mundo, representando um grande desafio à saúde pública.

A empresária e ex-modelo Val Marchiori, de 50 anos, revelou nesta terça-feira (26) que foi diagnosticada com um tumor maligno na mama direita
A empresária e ex-modelo Val Marchiori, de 50 anos, revelou nesta terça-feira (26) que foi diagnosticada com um tumor maligno na mama direita

O câncer de mama é o tipo de câncer que mais afeta mulheres no Brasil e no mundo, representando um grande desafio à saúde pública. Ele ocorre quando células da mama passam a se multiplicar de forma anormal, formando um tumor que pode ou não ser maligno. Quando detectado precocemente, as chances de tratamento e cura são significativamente maiores.

A empresária e ex-modelo Val Marchiori, de 50 anos, revelou nesta terça-feira (26) que foi diagnosticada com um tumor maligno na mama direita após realizar um exame de rotina. Em um vídeo publicado em seu perfil no Instagram, ela emocionou seus seguidores ao relatar o impacto da notícia e reforçar a importância da prevenção.

“Fui fazer um exame de rotina. Sempre tive medo de fazer mamografia. Tive que fazer uma biópsia por causa de um nódulo suspeito na mama direita e hoje saiu o resultado. É um tumor maligno, um câncer de mama”, declarou Val, visivelmente abalada.

“A gente fica sem chão. Fico me culpando, e penso quantas mulheres também deixam de fazer [o exame] por medo. Se eu já tivesse feito antes… É muito difícil quando a gente recebe a notícia, parece que o mundo está acabando”, desabafou ela, chorando.

Apesar do choque inicial, Val aproveitou o momento para fazer um alerta importante a todas as mulheres sobre a necessidade de estarem atentas ao próprio corpo e manterem os exames em dia.


Fatores de risco do câncer de mama

Diversos fatores podem aumentar o risco de desenvolver a doença, como:

  • Histórico familiar de câncer de mama ou ovário;
  • Menarca precoce (antes dos 12 anos) ou menopausa tardia (após os 55 anos);
  • Gravidez após os 30 anos ou nunca ter engravidado;
  • Obesidade, consumo de álcool e sedentarismo;
  • Uso prolongado de hormônios (anticoncepcionais ou terapia de reposição hormonal).

Manter hábitos de vida saudáveis, como praticar atividade física, ter uma alimentação equilibrada e evitar bebidas alcoólicas, pode reduzir os riscos.

A amamentação também é considerada um fator de proteção.


Sinais e sintomas a observar

Identificar mudanças no corpo é essencial. Os principais sinais de alerta incluem:

  • Nódulo endurecido, fixo e indolor na mama ou axila;
  • Alterações na pele da mama (aspecto de casca de laranja, vermelhidão);
  • Mudanças no bico do seio (inversão, feridas, secreções anormais);
  • Dor persistente ou inchaço em parte da mama.

A recomendação é que a mulher observe e apalpe as mamas regularmente, em momentos como o banho ou a troca de roupa, prestando atenção a qualquer alteração suspeita.


Quando fazer mamografia?

A mamografia é o exame mais eficaz na detecção precoce do câncer de mama. O Ministério da Saúde recomenda que mulheres de 50 a 69 anos façam o exame a cada dois anos, mesmo que não apresentem sintomas.

Mulheres com alto risco (histórico familiar, mutações genéticas, entre outros) devem iniciar o acompanhamento médico antes dessa faixa etária, com orientações personalizadas.


A importância do diagnóstico precoce

O caso de Val Marchiori mostra como o câncer pode atingir qualquer pessoa, independentemente da aparência de saúde. A empresária reforçou a necessidade de perder o medo dos exames e se cuidar, e sua fala serve como um chamado à conscientização.

Detectar o câncer de mama em estágios iniciais aumenta consideravelmente as chances de cura e pode evitar tratamentos mais agressivos. Por isso, não adie seus exames de rotina.

Fonte: Com informações do Instituto Nacional do Câncer (Inca)

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.