Com cerca 320 atendimentos psiquiátricos realizados mensalmente, a Policlínica Metropolitana, em Belém, oferece estrutura e acolhimento a usuários acima de 14 anos. O psiquiatra da unidade, Caio Costacurta, destaca que, ao entrar no consultório, o paciente é acolhido pelo médico psiquiatra, realizado anamnese (avaliação de sintomas) e exame do estado mental, equivalente a um “exame físico” da mente.
“Caso necessário, são solicitados exames e avaliações complementares, a fim de que se chegue a um diagnóstico inicial. Então, é proposta uma conduta terapêutica individualizada, podendo ou não envolver o uso de medicações, além de orientações sobre hábitos de vida e acompanhamento psicológico”, explicou o especialista.
El explica que os atendimentos são voltados principalmente às patologias de transtornos de humor, psicóticos e ansiedade, além de atendimentos psiquiátricos de apoio ao processo transexualizador.
Se for necessário o acompanhamento regular do paciente, há a possibilidade de cuidado compartilhado com a Unidade Básica de Saúde (UBS), com consultas regulares e avaliações periódicas pela Psiquiatria na Policlínica, ou, em casos de maior gravidade, na rede CAPS (Centro de Atenção Psicossocial).
Projeto Casulo
“A Poli dispõe de uma equipe de três psiquiatras para atendimentos de demandas internas, a pedido de outros especialistas da unidade, e externas, encaminhadas pela Central Estadual de Regulação Estadual, e específicos ao apoio ao processo transexualizador pelo Projeto Casulo, sendo estes atualmente realizados por mim”, informou Caio Costacurta.
Para ser atendido no Serviço de Psiquiatria, o paciente deve antes ser avaliado por um médico na Unidade Básica de Saúde da localidade onde reside. Caso este profissional constate a necessidade de avaliação psiquiátrica, a pessoa será encaminhada pela Regulação Estadual e será avaliado pela equipe da Policlínica.
Serviço
Na unidade, administrada pelo Instituto Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), são atendidos adultos e crianças de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h. Mas a Policlínica Metropolitana não funciona no regime “porta aberta”. O usuário, obrigatoriamente, deve passar antes por uma unidade de saúde municipal e ser regulado pelo Estado.
Os exames e consultas são agendados, também, por meios eletrônicos, pelo WhatsApp (91) 98521-5110 ou pelo e-mail [email protected]. É necessário ter em mãos os documentos de identificação, o cartão do SUS (Sistema Único de Saúde) e o comprovante de residência.