As mortes confirmadas por dengue no Pará atingiram a marca de 12 e uma está em investigação, segundo dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde desta terça-feira, 2.
Para os casos prováveis da dengue, o Estado registra o número de 20.358 e o coeficiente de incidência da doença é de 250,8 casos para cada 100 mil habitantes.
As mulheres lideram os casos prováveis (55% contra 45% dos homens), e a faixa etária em que há mais ocorrência é a de 20 a 29 anos, com 1.960 homens e 2.516 mulheres infectadas pela doença. A capital Belém registrou quatro óbitos e 3.157 casos prováveis.
No fim de agosto, o Ministério da Saúde criou um plano de combate à dengue com a ampliação dos métodos de controle do aedes aegypti, mosquito vetor da doença, como a liberação de mosquitos estéreis e o uso da bactéria Wolbachia -que impede o desenvolvimento do vírus da dengue.
Além disso, a pasta informou que irá criar polos de hidratação para a população e estender o horário de funcionamento das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) para diminuição das filas de espera por atendimento.
VACINAÇÃO CONTRA DENGUE
Ofertado no SUS (Sistema Único de Saúde) desde o ano passado, o imunizante Qdenga, da farmacêutica Takeda, está disponível para crianças de 10 a 14 anos em todo o Brasil.
A vacina é produzida a partir do vírus atenuado e pode melhorar a resposta do sistema imunológico contra infecções de dengue, evitando que a doença evolua para formas mais graves.
Dentre os principais sintomas da doença, que pode deixar sequelas, estão febre, dores no corpo e nas articulações e de cabeça, além de náuseas e manchas no corpo.