PIONEIRISMO

Pará é o primeiro Estado do Norte a ofertar o exame de ecocardiograma com estresse farmacológico

Descubra como o ecocardiograma pode ser um aliado na saúde cardiovascular de pacientes oncológicos e suas vantagens.

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A crescente preocupação com a saúde cardiovascular de pacientes oncológicos ganhou um novo aliado em clínicas e hospitais especializados. Pioneira na região Norte, a Cardio-Oncologia do Hospital Ophir Loyola (HOL) passou a oferecer uma nova ferramenta de diagnóstico: o ecocardiograma com estresse farmacológico, sendo também o primeiro hospital da rede pública estadual a oferecer esse exame. Essa análise visa detectar possíveis alterações cardíacas precoces, muitas vezes relacionadas ao tratamento oncológico, como quimioterapia e radioterapia, que podem afetar a função cardíaca dos pacientes.

O exame combina ecocardiograma com medicamento para avaliar a função do coração, acelerando-o e simulando um esforço físico, sem necessidade de atividade física real. O teste monitora as válvulas, os batimentos, a contratilidade (capacidade intrínseca do músculo cardíaco de se contrair), a pressão arterial, a frequência cardíaca e oxigenação, observando-se a resposta do coração em repouso e em esforço máximo.

O diretor-geral do HOL, Heraldo Pedreira, ressalta o esforço da direção para trazer métodos pioneiros e tecnologias avançadas, sempre com um único objetivo: proporcionar o melhor cuidado aos nossos pacientes. “Esse novo exame apresenta mais um avanço no diagnóstico e acompanhamento de doenças cardiovasculares. Um método que permite uma avaliação ainda mais precisa e detalhada do coração e, sem dúvida, oferece um diagnóstico mais eficaz e seguro. Parabenizo à equipe de cardio-oncologia pelo excelente trabalho que vem desenvolvendo em nossa instituição”, afirmou.

A cardio-oncologista e chefe do serviço, Louise Machado, explica que o exame ganha relevância para o acompanhamento de quem está em tratamento ou em controle pós-tratamento oncológico. Principalmente porque o uso de quimioterápicos e radioterapia, que são tratamentos comumente empregados no combate ao câncer, pode levar a uma série de complicações cardíacas.

“Esse exame na cardio-oncologia pode ser utilizado em três cenários principais: antes do início do tratamento para avaliar aqueles que irão fazer quimioterapias que aumentam o risco de infarto; monitorar a cardiotoxicidade, pois alguns tratamento como a radioterapia aceleram o depósito de gordura nos vasos do coração e para avaliar a dor torácica no paciente com câncer, impedindo que o tratamento seja interrompido erradamente”, informou.

Há mais de um ano em funcionamento, o Serviço de Cardio-oncologia já realizou mais de mil atendimentos somente no ambulatório, e registra uma média média 250 ecocardiogramas mensais, além das avaliações dos pacientes internados. A ampliação da oferta desses exames permite também o manejo de pacientes neurológicos e, em acompanhamento, no pré e pós-transplante.

“Atualmente, além do ecocardiograma com estresse farmacológico, o HOL oferece diversas modalidades do exame: transtorácico, transtorácico com strain (ainda sem cobertura pelos planos de saúde). Também ofertamos o ecocardiograma transesofágico, fundamental para avaliar a presença de trombos, que são bastante comuns em pacientes oncológicos,assim como auxiliar no diagnóstico de endocardite e massas cardíacas”, destacou.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.