ONG Américas Amigas alerta para a importância da mamografia periódica

Uma das principais causas de mortalidade de mulheres no Brasil, quando o câncer de mama é diagnosticado em estágio inicial, a chance de cura é de até 95%2-5. As sociedades médicas recomendam o inicio de rotina de mamografias periódicas a partir dos 40 anos de idade, para rastreamento e detecção precoce da doença.  

“A mamografia, quando realizada periodicamente, pode reduzir a mortalidade por câncer de mama”,  afirma a ginecologista e mastologista paraense Patyelly Alves Tavares, especialista em mamografias e uma das médicas parceiras da ONG Américas Amigas na região Norte.

Américas Amigas é uma organização civil, sem fins lucrativos, que tem por principal objetivo promover o acesso gratuito à detecção e diagnóstico de câncer de mama a populações em vulnerabilidade social e de áreas remotas, por meio de doação de mamógrafos e exames, além de proporcionar capacitação e treinamento de profissionais de serviços públicos e filantrópicos. As regiões Norte e Nordeste são prioritárias para ações da Américas Amigas. 

“Com a unidade móvel da Américas Amigas,  percorremos cidades do Norte e prestamos atendimento gratuito a mulheres com dificuldades de acesso a exames de rastreamento e diagnóstico de câncer de mama. Para nós, que participamos das ações e projetos da Américas Amigas, o ano inteiro é rosa”, afirma a médica Patyelly Tavares. 

Hereditariedade, sedentarismo, sobrepeso, consumo frequente de álcool são alguns dos fatores que aumentam o risco para câncer de mama2.   Levantamento da Américas Amigas, com base em seu histórico de atendimentos, indica que mulheres abaixo de 50 e acima de 69 anos de idade representam cerca de 45% de casos de câncer de mama (a maior incidência de câncer de mama é em mulheres entre 50 e 69 anos de idade3). Apesar de associado a mulheres cis, o câncer de mama também pode acometer pessoas trans  e homens, que representam cerca de 1% dos casos registrados no Brasil3.