
O Ministério da Saúde recebeu as primeiras unidades do implante subdérmico contraceptivo liberador de etonogestrel, conhecido como Implanon. Na sexta-feira (19/9), no aeroporto de Guarulhos, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acompanhou a entrega de mais de 100 mil unidades do implante e 100 kits que serão utilizados no treinamento dos profissionais de saúde responsáveis pela inserção do dispositivo.
O novo método é considerado vantajoso para prevenir a gravidez não planejada em relação aos já existentes por sua longa duração e alta eficácia, podendo atuar no organismo por até três anos. Até 2026, o Ministério da Saúde estima distribuir 1,8 milhão de dispositivos para atender a todas as mulheres, sendo 500 mil ainda neste ano. O investimento é de cerca de R$ 224 milhões.
A distribuição aos estados e ao Distrito Federal está prevista para o início de outubro. Terão prioridade no recebimento as localidades com os maiores índices de vulnerabilidade e de gravidez na adolescência.
Sobre o método
O implante subdérmico pode atuar no organismo por até três anos, sem necessidade de intervenções durante esse período. Após esse tempo, o implante deve ser retirado e, se houver interesse, um novo pode ser inserido imediatamente pelo próprio SUS. A fertilidade retorna rapidamente após a remoção.