Em um gesto de incentivo à imunização, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu a vacina contra a gripe nesta segunda-feira (7), em Montes Claros (MG), dando início à campanha nacional de vacinação contra a influenza nas regiões Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Sudeste. O Ministério da Saúde adquiriu 73,6 milhões de doses para 2025, com meta de imunizar 90% dos grupos prioritários, incluindo crianças, gestantes e idosos, totalizando cerca de 50 milhões de pessoas. Durante o evento, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também vacinou o vice-presidente Geraldo Alckmin.
Campanha alinhada ao Dia Mundial da Saúde
Padilha destacou que a campanha começa no Dia Mundial da Saúde, reforçando a importância da vacinação e do acesso à saúde pública. “Entre as medidas mais eficazes para salvar vidas estão os cuidados com a saúde e a imunização. Estar ao lado do presidente e dos profissionais de saúde neste dia é simbólico. O Brasil alia produção de insumos à assistência de qualidade”, afirmou. O ministro também agradeceu a Lula por defender a vacinação e a geração de empregos no setor, citando a expansão da Novo Nordisk, fornecedora de insulina e medicamentos para hemofilia ao SUS.
Distribuição e Investimento
Distribuição e investimento
A campanha será realizada em duas etapas:
- Primeiro semestre: 67,6 milhões de doses para Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
- Segundo semestre: 5,9 milhões de doses para a região Norte, durante o “Inverno Amazônico”, período de maior circulação viral.
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O investimento total é de R$ 1,3 bilhão, com público-alvo de 81,6 milhões de pessoas. Em março, o Ministério da Saúde já havia distribuído 35 milhões de doses.
Eficácia e Grupos Prioritários
Eficácia e grupos prioritários
A vacina trivalente de 2025 protege contra os vírus H1N1, H3N2 e influenza B, reduzindo em 60% a 70% os casos graves e óbitos. Ela é segura e pode ser aplicada junto a outras vacinas, exceto para menores de 6 meses e pessoas com histórico de alergia grave.
Além dos grupos prioritários (crianças, gestantes e idosos), a campanha inclui:
- Trabalhadores da saúde, educação e segurança;
- Povos indígenas e pessoas em situação de rua;
- Portadores de doenças crônicas e deficiências;
- Caminhoneiros, trabalhadores portuários e do sistema prisional;
- População carcerária e jovens em medidas socioeducativas.
A estratégia busca ampliar a cobertura vacinal e reduzir o impacto da gripe em todo o país.
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