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Fígado com gordura? Descubra as causas e o que fazer

A Esteatose Hepática, conhecida popularmente como gordura no fígado, é uma condição que ocorre quando as células do fígado acumulam gordura em excesso

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A Esteatose Hepática, conhecida popularmente como gordura no fígado, é uma condição que ocorre quando as células do fígado acumulam gordura em excesso. Foto: Reprodução
A Esteatose Hepática, conhecida popularmente como gordura no fígado, é uma condição que ocorre quando as células do fígado acumulam gordura em excesso. Foto: Reprodução

A Esteatose Hepática, conhecida popularmente como gordura no fígado, é uma condição que ocorre quando as células do fígado acumulam gordura em excesso. Embora seja normal haver uma pequena quantidade de gordura nesse órgão, quando ela ultrapassa 5% do peso do fígado, é sinal de alerta.

Se não for tratada, essa condição pode evoluir para inflamação (hepatite gordurosa), cirrose hepática e até câncer de fígado. Em estágios graves, o transplante hepático pode ser a única solução.

A boa notícia? A esteatose é reversível, principalmente com mudanças no estilo de vida, acompanhamento médico e adoção de hábitos saudáveis.


🧠 Por que o fígado é tão importante?

O fígado é essencial para o organismo, desempenhando mais de 500 funções, como:
✔ Filtrar toxinas
✔ Armazenar energia
✔ Produzir proteínas e enzimas
✔ Ajudar na digestão de gorduras


📌 Causas da Esteatose Hepática

A esteatose é classificada em dois tipos:

  • Alcoólica: causada pelo consumo excessivo de álcool.
  • Não Alcoólica: provocada por fatores ligados ao estilo de vida.

Principais causas da esteatose não alcoólica:

  • Sobrepeso e obesidade
  • Má alimentação
  • Sedentarismo
  • Diabetes
  • Colesterol e triglicerídeos altos
  • Hipertensão
  • Gravidez
  • Uso de certos medicamentos (corticoides, estrogênio, antirretrovirais, entre outros)
  • Perda ou ganho de peso muito rápido
  • Inflamações crônicas no fígado

Atenção: O excesso de peso é responsável por cerca de 60% dos casos de gordura no fígado não alcoólica.


⚠️ Quem tem mais risco de desenvolver gordura no fígado?

  • Pessoas com obesidade, sedentarismo e consumo de álcool (mesmo esporádico)
  • Mulheres (devido ao estrogênio, que favorece o acúmulo de gordura)
  • Indivíduos com ascendência oriental ou hispânica
  • Pessoas com síndrome metabólica, ovário policístico, hipotireoidismo ou apneia do sono

Embora mais raro, pessoas magras e com hábitos saudáveis também podem apresentar esteatose, geralmente por predisposição genética ou outras doenças associadas.

Em crianças:

  • Nos primeiros anos: pode estar ligada a doenças metabólicas.
  • Em adolescentes: geralmente está relacionada ao estilo de vida, como nos adultos.

🩺 Sintomas: como saber se tenho gordura no fígado?

Na maioria dos casos iniciais, a esteatose não apresenta sintomas. À medida que progride, podem surgir:

Sintomas moderados:

  • Dor abdominal leve
  • Fadiga
  • Perda de apetite
  • Sensação de barriga inchada
  • Dor de cabeça frequente

Sintomas graves (fase avançada):

  • Abdômen inchado por acúmulo de líquidos
  • Icterícia (pele e olhos amarelados)
  • Confusão mental
  • Hemorragias
  • Insuficiência hepática
  • Inchaço nas pernas
  • Fezes claras
  • Alterações na coagulação

Dica: A gordura no fígado costuma ser descoberta por exames de imagem, como ultrassonografia.


🔍 Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico inclui:

  • Exames laboratoriais de sangue (enzimas hepáticas)
  • Exames de imagem: ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética
  • Elastografia transitória: principal exame para medir rigidez e gordura no fígado (semelhante à ultrassonografia)

Em alguns casos, pode ser necessária uma biópsia hepática.

Classificação por grau:

  • Grau 1 (leve): pouco acúmulo de gordura
  • Grau 2 (moderado): acúmulo moderado
  • Grau 3 (grave): grande acúmulo de gordura

👩‍⚕️ Médicos que podem diagnosticar a esteatose hepática:

  • Clínico geral
  • Gastroenterologista
Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.