Por meio do SUS são oferecidos tratamentos para quem deseja parar de fumar FOTO: Freepik
Em 31 de maio é celebrado o Dia Mundial Sem Tabaco, data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre as doenças e mortes relacionadas ao tabagismo. Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, o fumo é o grande causador de mortes evitáveis no Brasil: são mais de 400 por dia e 160 mil por ano. Além dos cigarros tradicionais, especialistas em saúde alertam para os riscos do uso dos cigarros eletrônicos.
Quem pensa que o pulmão é o único órgão afetado pelo tabagismo, se engana. “O cigarro pode afetar o sistema cardiovascular, ou seja, o coração, aumentando a pressão arterial, trazendo maiores riscos de acidente vascular cerebral (AVC) e tromboembolismo”, explica o médico cirurgião torácico do Centro de Tratamento Oncológico (CTO), Iury Burlamaqui.
A pele, os ossos e o intestino são igualmente afetados. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), o tabagismo é o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão e outros 17 tipos da doença.
Substituir o cigarro tradicional pelo artesanal não diminui os riscos. “Além dos danos irresistíveis, o cigarro, seja qual for o tipo – industrial, artesanal ou eletrônico -, prejudica a função pulmonar, levando o paciente, em médio e longo prazos, a depender de oxigênio”. Os fumantes passivos, ou seja, pessoas que não fumam, mas convivem com fumantes, também correm riscos de adquirir doenças respiratórias.
Cigarros Eletrônicos: Uma Ameaça Crescente
Criados em 2003, os cigarros eletrônicos ou vapes utilizam formas especiais de nicotina e oferecem um sabor e cheiro mais agradáveis que os cigarros comuns. Mas o perigo não diminui. O MS aponta que mesmo produtos que alegam não conter nicotina, podem apresentar substâncias nocivas na composição. Atraente para os jovens, a dependência a estes eletrônicos pode afetar negativamente o desenvolvimento cerebral de crianças e adolescentes, impactando o aprendizado e a saúde mental.
“Esses dispositivos têm mecanismos que fazem com que as substâncias que são lesivas e causam câncer se espalhem com muito mais facilidade do que o cigarro comum”, pontua Burlamaqui. O médico é categórico: não é uma ode a usar o cigarro convencional, “pelo contrário, todos eles são potencialmente lesivos, mas quem usa o vape pode ter o pulmão destruído em um prazo muito mais curto do que seria antigamente sem esses dispositivos”.
Tratamento e Abordagem do SUS
Pelo Sistema Único de Saúde (SUS), são oferecidos tratamentos integrais e gratuitos às pessoas que desejam parar de fumar por meio de medicamentos como adesivos, pastilhas, gomas de mascar e bupropiona, além do acompanhamento médico.
“Tem profissionais que trabalham de forma interdisciplinar. São pneumologistas, psicólogos, psiquiátricos, que atuam de maneira sólida no combate ao vício e na facilitação da sensação do tabagismo”, observa o cirurgião. Segundo o Ministério da Saúde, basta procurar atendimento em uma Unidade Básica de Saúde.
“Meu recado é que se você nunca provou ou nunca fez uso de dispositivos relacionados ao tabaco, nem comece. Jovens ou adultos: não fumem! Você pode deteriorar a saúde em um curto espaço de tempo”, finaliza Iury.
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