A apresentadora Xuxa Meneghel participou do programa Casa de Verão, do GNT, comandado pela Eliana e contou que foi diagnosticada com alopecia androgenética. Ela explicou que tem poucos fios e vontade de raspar os cabelos para não depender mais de remédios. “Minha vontade é passar máquina zero, mas acho que as pessoas ficariam assustadas”, disse a apresentadora.
A alopecia androgenética é uma forma de queda de cabelos geneticamente determinada. Ela é mais comum em homens, por isso, seu prefixo “andro”. No entanto, as mulheres também podem ser afetadas pela doença – estima-se que 5% tenham alopecia androgenética – que se desenvolve na adolescência, quando o estímulo hormonal começa a aparecer, fazendo com que os fios fiquem cada vez mais finos, e se manifesta de forma mais forte por volta dos 40 ou 50 anos.
Quais os sintomas da alopecia androgenética?
Os sintomas da alopecia androgenética são: falhas de falta de cabelo na coroa e na região frontal da cabeça, popularmente chamadas de “entradas”
Já nas mulheres, os sintomas da alopecia androgenética são:
Redução da densidade do cabelo (ele fica menos volumoso e mais ralo);
Diminuição de fios no topo da cabeça;
Perda de fios que ficam em travesseiros, escovas e no chão do box do banheiro após lavagem.
Como é a prevenção da alopecia androgenética?
A realização de exames genéticos pode identificar os pacientes com maior probabilidade de desenvolverem a alopecia androgenética. No entanto, como é uma doença genética, não há como evitar totalmente que ela se desenvolva sem o tratamento junto de um profissional.
Dermatologistas podem também solicitar exames para avaliar a presença de doenças ou distúrbios, como anemia, deficiência de ferro ou alteração da tireoide, que possam causar a queda de cabelo. O tratamento pode passar por reposição com polivitamínicos ou proteínas para formar queratina no cabelo e nas unhas, terapia com radiação ultravioleta, injeções de corticoide ou medicações que estimulam o crescimento do cabelo, como minoxidil e antralina.
O quadro não é contagioso e não apresenta riscos à saúde, além da perda capilar em si. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), casos de perda total dos fios no corpo em razão da alopecia são uma minoria: cerca de 5%.
Como a causa exata da doença ainda não é conhecida, não há cura nem é possível preveni-la completamente. Mas o tratamento correto ajuda a mantê-la sob controle, reduzir as falhas e evitar que novas surjam. Controlar o estresse também é um aliado para evitar crises agudas de queda.
Dessa forma, é provável que o paciente precise de acompanhamento constante e enfrente períodos de perda capilar intensa e outros de estabilidade.
Medicamentos tópicos e bloqueadores hormonais, por meio de medicamentos orais, podem ser alternativas para estacionar o processo de queda capilar e recuperar parte dos fios perdidos.
(AG)