Dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (14) apontam para uma tendência positiva no combate à dengue no Brasil. De acordo com os números apresentados, 24 estados e o Distrito Federal registram uma redução na incidência da doença, enquanto dois estados permanecem em uma situação de estabilidade. Até o momento, o país contabiliza 4,7 milhões de casos prováveis da doença, com um total de 2,5 mil óbitos, conforme os dados da Semana Epidemiológica 19.
Entre os estados que observam uma queda na incidência estão: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins. Apenas Maranhão e Mato Grosso permanecem estáveis.
Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde em Ambiente, destacou em uma coletiva de imprensa a mudança significativa de tendência na incidência da doença. Ela previu que os estados que ainda estão em estabilidade também devem apresentar queda nas próximas semanas.
A secretária comemorou a desaceleração do avanço da doença e anunciou que estão sendo intensificados os esforços para o controle das arboviroses no país. O Ministério da Saúde promoverá uma oficina de trabalho nos dias 15 e 16 de maio com os principais especialistas em arboviroses do país, visando criar subsídios para o plano de enfrentamento 2024/2025. Posteriormente, esse plano será pactuado nos conselhos municipais e estaduais.
Em relação à vigilância no Rio Grande do Sul, estado afetado por chuvas intensas recentes, Ethel explicou que não houve uma mudança significativa na atualização de casos de dengue. No entanto, o Ministério da Saúde estará atento ao nível da água e à inundação de áreas verdes na região.
Diante do cenário de estabilidade em todo o país, o Ministério da Saúde passará a fornecer atualizações sobre as arboviroses por meio de informes semanais, enquanto o Painel de Arboviroses continuará sendo atualizado diariamente. O ministério manterá constante monitoramento dos dados e realizará entrevistas coletivas presenciais conforme necessário.
(Com informações do Ministério da Saúde)