Dr. Responde

Dengue no Pará está em tendência de queda

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Agência Gov

Dados apresentados pelo Ministério da Saúde, na terça-feira (14), sinalizam um cenário mais positivo no enfrentamento da dengue no Brasil. Neste momento, 24 estados e o Distrito Federal registram queda na incidência da doença e dois seguem em cenário de estabilidade. Até o momento, o país possui 4,7 milhões de casos prováveis da doença e os óbitos totalizam 2,5 mil. Os dados são referentes à Semana Epidemiológica 19.

Estão em tendência de queda: Acre; Alagoas; Amazonas; Amapá; Bahia; Ceará; Distrito Federal; Espírito Santo; Goiás; Minas Gerais; Mato Grosso do Sul; Pará; Paraíba; Pernambuco; Piauí; Paraná; Rio de Janeiro; Rio Grande do Norte; Rondônia; Roraima; Rio Grande do Sul; Santa Catarina; Sergipe; São Paulo e Tocantins. Apenas Maranhão e Mato Grosso apresentam estabilidade.

“É uma mudança significativa de tendência da incidência da doença. Seguindo o padrão do avanço da dengue, a previsão é que os dois únicos estados que ainda estão em estabilidade já entrem em queda nas próximas semanas”, explicou, em entrevista coletiva, a secretária de Vigilância em Saúde em Ambiente, Ethel Maciel.

A secretária celebrou o freio no avanço da doença e anunciou que mais esforços estão sendo empregados para o controle das arboviroses no país. Hoje (15) e amanhã (16), o Ministério da Saúde vai promover uma oficina de trabalho com os maiores especialistas em arboviroses do país. “A ideia é produzir subsídios para a construção do plano de enfrentamento 2024/2025. Feito isso, a etapa seguinte será a pactuação nos conselhos municipais e estaduais para implantar esse plano”, acrescentou.

Rio Grande do Sul

Quanto à vigilância do Ministério no Rio Grande do Sul – estado atingido por fortes chuvas nas últimas semanas – Ethel explicou que a atualização de casos de dengue não mostra uma mudança significativa. “Mas estamos atentos com o nível da água e inundação de áreas verdes. Por isso, o Ministério da Saúde vai acompanhar de forma diferenciada a situação da região”, informou.