A Anvisa aprovou, nesta quarta-feira (16/10), a composição das vacinas contra a influenza (gripe) que serão utilizadas no Brasil em 2025. Essa atualização é essencial, pois o vírus da gripe sofre mutações constantes, o que pode comprometer a eficácia das vacinas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) realiza análises regulares dos subtipos do vírus circulantes para garantir a eficácia das imunizações.
Anualmente, a Anvisa publica a nova composição das vacinas seguindo as recomendações da OMS para o hemisfério Sul, assegurando que as vacinas se mantenham eficazes frente às novas cepas.
As vacinas trivalentes para 2025 incluirão:
a) um vírus similar ao influenza A/Victoria/4897/2022 (H1N1)pdm09;
b) um vírus similar ao influenza A/Croatia/10136RV/2023 (H3N2);
c) um vírus similar ao influenza B/Austria/1359417/2021 (B/linhagem Victoria).
As vacinas quadrivalentes conterão, além das cepas acima, um vírus adicional similar ao B/Phuket/3073/2013 (B/linhagem Yamagata). Para vacinas não baseadas em ovos, a cepa A (H1N1) será similar ao A/Wisconsin/67/2022, enquanto a cepa A (H3N2) deverá ser similar ao A/District of Columbia/27/2023.
Além disso, a Anvisa propôs uma atualização da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 616/2022, permitindo o uso de vacinas que sigam as recomendações para o hemisfério Norte em situações excepcionais, dependendo do perfil epidemiológico de determinadas regiões e com autorização do Ministério da Saúde.
A diretora relatora, Meiruze Freitas, destacou a importância da colaboração entre os órgãos de saúde e da adaptação das vacinas às realidades locais para aumentar a eficácia das campanhas de vacinação e reduzir a morbidade e mortalidade associadas à gripe.
Para mais informações sobre a definição das cepas e outras atualizações, acesse o site da Anvisa.