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Comer maçã pode reduzir risco de morte em até 40%

Se, na tradição bíblica, uma maçã foi símbolo da queda de Adão e Eva, a ciência moderna aponta que ela pode, na verdade, contribuir para prolongar a vida.

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Se, na tradição bíblica, uma maçã foi símbolo da queda de Adão e Eva, a ciência moderna aponta que ela pode, na verdade, contribuir para prolongar a vida.
Se, na tradição bíblica, uma maçã foi símbolo da queda de Adão e Eva, a ciência moderna aponta que ela pode, na verdade, contribuir para prolongar a vida. Foto: Pixabay

Se, na tradição bíblica, uma maçã foi símbolo da queda de Adão e Eva, a ciência moderna aponta que ela pode, na verdade, contribuir para prolongar a vida. Um estudo recente indica que o consumo regular da fruta — cerca de quatro unidades por semana — pode reduzir em até 39% o risco de morte por doenças cardíacas.

A pesquisa, publicada na revista científica Frontiers in Nutrition, foi realizada por cientistas do Hospital Yangtze, em Jinzhou, na China. O estudo acompanhou 2.184 pessoas de meia-idade com colesterol elevado ao longo de dez anos. Os resultados mostraram que indivíduos que consumiam de três a quatro maçãs por semana apresentaram menor risco de morte por qualquer causa, em comparação com aqueles que raramente comiam a fruta.

Além das maçãs, as bananas também mostraram efeitos positivos, reduzindo em aproximadamente 30% o risco de morte precoce. A combinação das duas frutas, consumidas regularmente, pode quase reduzir pela metade a probabilidade de morte prematura.

Benefícios dos Flavanóis

O segredo por trás dos benefícios das maçãs está nos flavanóis (flavan-3-ols) — compostos antioxidantes conhecidos por proteger o coração. Esses compostos também estão presentes no vinho tinto, chocolate amargo e chás como o verde e o preto. Uma revisão de mais de 150 estudos, publicada em 2022, apontou que os flavanóis ajudam a reduzir a pressão arterial, melhorar os níveis de colesterol e controlar o açúcar no sangue.

O especialista em nutrição Gunter Kuhnle, da Universidade de Reading, no Reino Unido, recomenda o consumo diário de 400mg a 600mg de flavanóis, que pode ser facilmente atingido por meio de uma alimentação balanceada. “É mais eficaz ingerir essa quantidade por meio de alimentos ou bebidas saudáveis do que por suplementos”, explicou ao Daily Mail.

Alimentos ricos em flavanóis (flavan-3-ols):

  • Chá verde – 320mg por xícara (240ml)
  • Chá preto – 280mg por xícara (240ml)
  • Amoras – 65mg em 160g
  • Chocolate amargo – 20mg em 18g
  • Vinho tinto – 15mg em uma taça (150ml)
  • Maçã pequena – 15mg por unidade
  • Mirtilos (blueberries) – 10mg em 150g
Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.