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Câncer: um mal que afeta milhões

A porcentagem de mortes também deve subir de 9,7 milhões, em 2022, para 18,5 milhões em 2025, um aumento de 89,7%.
A porcentagem de mortes também deve subir de 9,7 milhões, em 2022, para 18,5 milhões em 2025, um aumento de 89,7%. Foto: Freepik

Cintia Magno

Segunda causa mais frequente de morbidade e mortalidade na região das Américas, o câncer preocupa especialmente pela necessidade fundamental de um diagnóstico precoce que possibilite maiores chances de combater a doença.

A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) estima que 4 milhões de pessoas tenham sido diagnosticadas com a doença e que 1,4 milhão de pessoas tenham morrido em decorrência dela no ano de 2020. Outro fator preocupante é o de que, segundo a OPAS, aproximadamente 57% dos novos casos de câncer ocorreram em pessoas com 69 anos de idade ou menos, quando estavam no auge de suas vidas.

Não só o cenário passado preocupa como, mais ainda, as projeções realizadas para o futuro próximo. A organização aponta que, se nenhuma ação for tomada para prevenir e controlar a doença, a estimativa é que o número de pessoas com diagnóstico de câncer aumente em 57% até 2040 nas Américas, chegando a 6,23 milhões de pessoas diagnosticadas. No Brasil, a publicação ‘Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil’, lançada pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), alerta para o risco de serem registrados 704 mil casos novos de câncer no Brasil por ano, no período de 2023 a 2025.