E AGORA BRASILEIRO?

Café preto em xeque: União Europeia diz que cafeína faz mal

Uma coisa é certa: o café sempre será um símbolo de resistência e paixão, mas agora com um alerta importante na mesa.

Café preto em xeque: União Europeia diz que cafeína faz mal

O cafezinho preto é mais do que uma bebida para o brasileiro: é tradição, é energia, é um ritual diário que aquece a alma. Mas e se a gente te contar que a União Europeia (UE) acaba de classificar a cafeína como “prejudicial aos humanos se ingerida”? Pois é, a notícia está causando burburinho mundo afora, especialmente em um continente onde o café é tão culturalmente importante quanto aqui.

A decisão da UE, baseada em estudos que apontam riscos cardiovasculares, neurológicos e para gestantes, proíbe o uso da cafeína como pesticida e reacende o debate sobre os possíveis malefícios do consumo diário da substância. Apesar de a medida focar no uso agrícola, ela levanta uma questão que não pode ser ignorada: será que o nosso amado cafezinho pode ser um vilão disfarçado?

Mas antes de você jogar sua xícara fora, é importante lembrar que o segredo está no equilíbrio. Enquanto a ciência discute os riscos, o café continua sendo uma fonte de energia, concentração e prazer para milhões de pessoas. O que muda é a necessidade de consumi-lo com consciência, evitando exageros e prestando atenção aos sinais do corpo.

O café, quando consumido com moderação, pode trazer benefícios comprovados. Estudos indicam que até 400 mg de cafeína por dia — o equivalente a cerca de 3 a 4 xícaras de café — é considerado seguro para a maioria dos adultos saudáveis. Além disso, o café é rico em antioxidantes, como os polifenóis, que ajudam a combater os radicais livres e reduzem o risco de doenças crônicas, como diabetes tipo 2 e algumas condições neurodegenerativas.

No entanto, é preciso atenção aos exageros. O consumo excessivo de cafeína (acima de 600 mg por dia) pode levar a efeitos colaterais como insônia, ansiedade, taquicardia e aumento da pressão arterial. Gestantes, pessoas com problemas cardíacos ou sensíveis à cafeína devem limitar a ingestão ou buscar orientação médica.

E aí, brasileiro, vai abrir mão do seu cafezinho? Ou vai continuar com o ritual, mas de olho nas doses? Uma coisa é certa: o café sempre será um símbolo de resistência e paixão, mas agora com um alerta importante na mesa.