PICADAS DE ABELHAS

Brasil registrou cerca de 33 mil acidentes por picadas de abelhas em 2023

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Brasil registrou cerca de 33 mil acidentes por picadas de abelhas em 2023 Brasil registrou cerca de 33 mil acidentes por picadas de abelhas em 2023 Brasil registrou cerca de 33 mil acidentes por picadas de abelhas em 2023 Brasil registrou cerca de 33 mil acidentes por picadas de abelhas em 2023
Foto: internet
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Em 2023, o Brasil contabilizou aproximadamente 33 mil acidentes por picadas de abelhas. Os dados mostram que os acidentes ofídicos e os relacionados a abelhas tiveram as maiores taxas de letalidade, com 0,43% e 0,37%, respectivamente.

Esses incidentes revelam a crescente preocupação com a saúde pública, pois os casos de envenenamento têm aumentado anualmente. Fatores como a adaptação de espécies a ambientes urbanos, a expansão desordenada da ocupação humana e as mudanças climáticas são responsáveis por essa tendência.

Francisco Edilson Ferreira, coordenador-geral de Vigilância de Zoonoses e Doenças de Transmissão Vetorial do Ministério da Saúde, enfatiza que as abelhas não são agressivas a menos que se sintam ameaçadas. A interação entre humanos e abelhas, especialmente em áreas rurais e urbanas, requer medidas preventivas eficazes, como a remoção segura de colônias próximas a habitações e a conscientização da população.

Aumento da disponibilidade de antivenenos

O Ministério da Saúde adquiriu 450 mil frascos de antivenenos, um aumento de 4,7% em relação ao contrato anterior com o Instituto Butantan, visando atender todos os acidentes com animais peçonhentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Essa medida é parte da estratégia para reduzir em 50% a mortalidade por acidentes ofídicos até 2030, de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

O Instituto Butantan, maior produtor de soros antiveneno do país, não distribui diretamente para a população; os soros são disponibilizados exclusivamente pelo SUS. Um novo soro antiapílico, desenvolvido pelo Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos (CEVAP/UNESP) em colaboração com o Instituto Vital Brazil e o Butantan, está em fase de testes e é destinado a picadas maciças de abelhas africanizadas.

Por que as abelhas atacam?

As abelhas são essenciais para a polinização e produção de mel, vivendo em colônias com uma abelha-rainha e operárias. Elas picam em situações de perigo, liberando feromônios que podem induzir outras abelhas a atacar, resultando em múltiplas picadas.

Como evitar acidentes

  • A remoção de colônias deve ser feita por profissionais qualificados, preferencialmente à noite.
  • Evite caminhar na rota de voo das abelhas.
  • Use roupas e equipamentos adequados ao se aproximar de colmeias.
  • Barulhos e perfumes fortes podem provocar ataques.

Primeiros socorros

Em caso de picadas, entre em contato com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) local. Recomenda-se:

  • Lavar a área afetada com água e sabão.
  • Remover os ferrões com cuidado.
  • Evitar métodos caseiros e buscar assistência médica imediatamente.

Tratamento

Para picadas isoladas, é aconselhável remover os ferrões e aplicar compressas frias. Em casos de picadas massivas, o tratamento pode incluir anti-inflamatórios, anti-histamínicos e corticosteróides. As reações alérgicas devem ser tratadas de acordo com suas gravidades, seguindo protocolos de emergência.

Essas informações destacam a necessidade de conscientização e precauções para evitar acidentes e garantir a segurança da população diante das picadas de abelhas.

*Fonte: Ministério da Saúde