Dr. Responde

Brasil registra 1º caso da subvariante arcturus da Covid-19

Os primeiros casos foram detectados no final de 2019 em Wuhan, mas duas teorias entram em conflito. Foto: Pixabay
Os primeiros casos foram detectados no final de 2019 em Wuhan, mas duas teorias entram em conflito. Foto: Pixabay

Folhapress

A Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde) confirmou na noite desta segunda-feira (1º) a primeira detecção da subvariante XBB.1.16 da Covid-19, também conhecida como arcturus. O caso foi notificado na última sexta-feira (28). O paciente é um homem de 75 anos, acamado e com comorbidades, que apresentou os sintomas de síndrome gripal e febre persistente no dia 7 de abril.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, o paciente foi encaminhado para atendimento em um hospital privado da capital, com alta na última quinta-feira (27). O homem possui o esquema vacinal completo contra a Covid-19, inclusive, com a dose da Pfizer bivalente.

A variante está sendo monitorada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como de interesse. Segundo a pasta municipal, até o momento a arcturus não apresentou gravidade ou aumento no número de casos na cidade de São Paulo. Na Índia, onde a foi identificada pela primeira vez no início do ano, arcturus hoje é a principal cepa transmissora de Covid-19.

Entre os principais sintomas causados pela nova variante estão: irritação nos olhos -parecidos com conjuntivite-, tosse seca e episódios febris. “A SMS reforça a importância de completar o esquema vacinal contra a Covid-19, inclusive com a Pfizer bivalente, para se proteger contra formas graves da doença”, afirmou a secretaria municipal, em nota.

A vacinação com o imunizante bivalente está disponível na capital para pessoas acima de 50 anos, maiores de 12 anos com imunossupressão ou com comorbidades, indígenas, gestantes e puérperas, residentes em instituições de longa permanência e funcionários desses lares na cidade de São Paulo, profissionais da saúde, pessoas com deficiência física permanente, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, além da população em situação de rua.

Quem está fora do público-alvo, e tem a partir de 18 anos, pode se inscrever na unidade básica de saúde mais próxima de casa para tentar ser vacinado com a xepa, que são as doses que sobram no fim do dia. Até o último dia 25 de abril (dados mais recentes) 1, 3 milhões de doses do imunizante bivalente haviam sido aplicadas na cidade de São Paulo, 49,6% do esperado.