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Andressa Urach pausa carreira e alerta sobre saúde mental: o que você precisa saber

A influenciadora Andressa Urach tomou uma decisão importante e delicada: cancelou todos os seus compromissos profissionais para cuidar da saúde mental.

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A influenciadora Andressa Urach tomou uma decisão importante e delicada: cancelou todos os seus compromissos profissionais para cuidar da saúde mental.
A influenciadora Andressa Urach tomou uma decisão importante e delicada: cancelou todos os seus compromissos profissionais para cuidar da saúde mental.

A influenciadora Andressa Urach tomou uma decisão importante e delicada: cancelou todos os seus compromissos profissionais para cuidar da saúde mental. Em um desabafo recente, revelou estar enfrentando crises severas de ansiedade e depressão, além de pensamentos recorrentes de desistência da vida. A gravidade do quadro acendeu um sinal de alerta entre fãs e profissionais da saúde.

Para entender melhor os impactos emocionais relatados por Urach, a CARAS Brasil conversou com a psiquiatra Maria Fernanda Caliani, que explicou como o transtorno de personalidade borderline pode potencializar sintomas como os descritos pela ex-modelo.

“O transtorno borderline é marcado por uma instabilidade emocional intensa, impulsividade, medo de abandono e dificuldade nos relacionamentos interpessoais. Quando não tratado, pode agravar quadros de depressão e ansiedade”, explicou a médica.

Dor emocional profunda e constante

Segundo a especialista, pessoas com transtorno borderline vivem as emoções com intensidade elevada. “A dor psíquica é sentida de forma avassaladora, o que aumenta o risco de episódios depressivos profundos, crises de ansiedade e pensamentos autodestrutivos”, alerta Caliani.

No caso de figuras públicas, como Andressa Urach, o peso é ainda maior. “A exposição constante e as pressões da vida pública podem intensificar esse sofrimento emocional.”

Pensamentos de desistência: sinal de alerta urgente

Urach também mencionou ter pensamentos recorrentes de desistência da vida — um sinal que, segundo a psiquiatra, deve ser tratado com a máxima seriedade.

“Quando alguém verbaliza esse tipo de pensamento, é um pedido de socorro. Na maioria das vezes, não é o desejo de morrer, mas de cessar uma dor insuportável. Isso deve ser encarado como uma emergência médica”, reforça Caliani.

A médica orienta que esse tipo de fala nunca deve ser ignorado e que é essencial buscar ajuda especializada imediatamente.

Internação psiquiátrica: tabu ainda presente

Mesmo diante da gravidade dos sintomas, a resistência à internação é comum, como também relatou Andressa. A psiquiatra aponta o estigma ainda associado ao tratamento em ambientes psiquiátricos.

“Muitos temem ser julgados, acham que é um sinal de fraqueza ou têm medo de perder o controle da própria vida. Mas a internação pode ser crucial para salvar vidas, estabilizar o quadro e iniciar um tratamento seguro.”

Saúde mental é prioridade

Para a psiquiatra, cuidar da saúde mental deve ser encarado como um ato de coragem e autocuidado. E lembra que buscar ajuda profissional, inclusive com internação, é uma decisão de força, não de fraqueza.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.