A notícia de que turistas brasileiros foram assaltados no Peru e tiveram que andar durante seis horas pelo deserto chamou atenção nos últimos dias como um verdadeiro perrengue de viagem. Quem costuma afivelar as malas com frequência e sair por aí mundo afora, deve ter se identificado em algum grau com o ocorrido com a dupla brasuca que, ainda bem, está sã e salva para contar a história. São os famosos perrengues de viagens!
O colunista também já passou e conhece gente que viveu poucas e boas em lugares distantes de casa, mas no final, deu tudo certo e os perrengues só serviram de lição para ser mais cauteloso em uma próxima viagem. Vou compartilhar alguns com você, na torcida para que suas férias passem longe de problemas como esses!
Em junho do ano passado, em uma viagem de trabalho a Campinas (SP), resolvi aproveitar o tempo livre do último dia para dar uma esticada até Holambra, cidade distante cerca de uma hora de onde estava. Pesquisa no Google Maps e logo estava dentro de um ônibus na Cidade das Flores para desbravá-la. Na minha programação, como o voo de volta seria 23h, calculei que voltando para Campinas por volta de 18h, chegaria com tempo suficiente para apanhar a mala no hotel e seguir para o aeroporto de Viracopos.
O problema é que, após às 18h, comecei a mofar no ponto de ônibus e nada dele passar. Em resumo, depois de mais de duas horas de espera, consegui um coletivo para outra cidade, Artur Nogueira, que ficava na direção oposta a Campinas, mas com a informação de que lá conseguiria apanhar outra linha que, aí sim, seguiria para o meu destino.
Cheguei em Campinas quase 22h30 e como o voo partia às 23h, a solução foi pegar um Uber e pedir pra ele ir direto para o aeroporto. A mala ficou no hotel e só consegui tê-la de volta um mês depois. Nem preciso citar que fui o último passageiro a embarcar com o avião já pronto para decolar. Isso graças à boa vontade da funcionária da companhia aérea que foi fazer a tentativa de embarque tardio. Uma aventura infame e difícil de esquecer.
Na Bahia, a meta era conhecer a praia de Arembepe, mas um cochilo na viagem de ônibus intermunicipal fez o colunista desembarcar bem longe, na Praia do Forte. O jeito foi mudar os planos…
OUTROS PERRENGUES EM VIAGENS
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Pra finalizar, convido você, leitor, a ler – ou reler – uma coluna que escrevi sobre uma coação sofrida durante uma viagem para Israel por um vendedor de imãs de geladeira que exigiu alguns dólares para me deixar descer do carro dele – https://abrir.link/zeHtM
Viajar é bom, mas é preciso ter muito cuidado em terras alheias… E você? Já passou por muitos perrengues em viagens?
Fale com o colunista: [email protected] / @luizoctav
