Pryscila Soares
Uma das primeiras formas de ingresso no mercado de trabalho é feita por meio do programa Jovem Aprendiz. No Pará, o cenário é favorável para quem busca uma oportunidade. É o que mostra um estudo recente divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/Pará): foram efetuadas 6.030 contratações formais de jovens aprendizes de janeiro a junho deste ano.
O quantitativo é 12% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando houve a contratação de 5.384 jovens aprendizes no estado. O levantamento foi elaborado pelo Dieese, com base em informações do Ministério da Economia, através do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged.
Mais da metade dos contratados este ano (51,5%), o que corresponde a 3.110 jovens, é do sexo masculino e o restante (48,5%), um total de 2.920 jovens, é do sexo feminino. O estudo mostra ainda que os macros setores econômicos do Pará foram os que mais contrataram formalmente jovens aprendizes, com destaque para o setor de serviços, responsável por 33,1% dos registros no estado.
Já o setor de comércio realizou a contratação de um total de 1.906 jovens. A indústria também figura na lista, sendo responsável por 1.249 contratações. Juntos, os três segmentos promoveram 85% das contratações efetuadas no primeiro semestre deste ano. Além deles, os setores da construção civil e agropecuária efetuaram, respectivamente, 786 e 94 contratações. No mesmo período, os estados da região norte somaram 15.496 contratações de jovens aprendizes.
Saiba mais
- O programa Jovem Aprendiz tem o importante papel de garantir a inserção do público na faixa etária entre 14 a 24 anos incompletos no mercado de trabalho.
- A iniciativa é amparada pelo Decreto Federal nº 5.598/2005. Para participar, o jovem precisa atender alguns requisitos como estar regularmente matriculado nos ensinos fundamental ou médio.
- A idade máxima prevista não se aplica a aprendizes com deficiência. Jovens entre 14 e 18 anos têm prioridade