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Pará é o 7º estado que mais gera empregos no Brasil, segundo o Novo Caged

Com vagas distribuídas em todas as regiões do Brasil, o processo seletivo do Sicredi tem postos abertos nas áreas de negócios, administrativa, crédito, tecnologia e diversas outras frentes
Com vagas distribuídas em todas as regiões do Brasil, o processo seletivo do Sicredi tem postos abertos nas áreas de negócios, administrativa, crédito, tecnologia e diversas outras frentes Foto: Mauro Ângelo/ Diário do Pará.

Dados do Novo Caged, divulgado nesta quinta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Emprego apontam o Pará como um dos estados que mais geraram empregos no mês de maio em todo o Brasil. Foram realizadas no mês analisado um total de 38.990 admissões contra 31.720 desligamentos, gerando um saldo positivo de 7.270 postos de trabalhos. O resultado positivo registrado é cerca de 11% maior que o verificado no mesmo período do ano passado, quando houve a criação de 6.555 postos de trabalhos.

Segundo as análises do Dieese/PA, todos os setores econômicos de atividades no Estado apresentaram crescimento na geração de empregos formais, com destaque para o Setor da Construção com um saldo positivo de 2.963 postos de trabalhos, seguido do Setor Serviços com saldo positivo de 2.020 postos de trabalhos; Setor da Indústria com saldo positivo de 1.436 postos de trabalhos; Setor da Agropecuária com saldo positivo de 426 postos de trabalhos e do Setor Comércio com saldo positivo de 425 postos de trabalhos.

O Pará liderou, disparado, a criação de novas vagas em toda a região Norte no mês. O Amazonas ficou em segundo lugar, com 1.887 novas vagas com carteira assinada.

O estudo mostrou que no balanço nacional, o Pará foi o 7º Estado que registrou a maior geração de empregos formais.

O Estudo mostra ainda que com o novo saldo positivo, no balanço acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, no comparativo entre admitidos e desligados, o resultado também é de crescimento na geração de empregos formais. Foram feitas no período analisado em todo o Estado, um total 183.753 admissões, contra 162.517 desligamentos, gerando um saldo positivo de 21.236 postos de trabalhos formais.

O resultado obtido pelo Estado este ano, é cerca 27% maior que registrado no mesmo período do ano passado, quando foram feitas naquela oportunidade, um total de 174.629 admissões, contra 157.996 desligamentos, gerando um saldo positivo de 16.633 postos de trabalhos.

BRASIL
No país, foram criados 155.270 postos de trabalho em maio, resultante de 2.000.202 admissões e 1.844.932 desligamentos no mês. Segundo o Novo Caged, o saldo positivo foi registrado nos 5 grandes grupamentos de atividades econômicas com destaque para o setor de serviços, com um crescimento de 54% no mês. O saldo positivo também foi registrado em 23 dos 27 estados brasileiros.

No acumulado do ano, com os seguidos resultados positivos, presente em 24 das 27 Unidades da Federação e nos 5 grupos de atividade econômica, possibilitou a geração total de 865.360 postos de trabalho com carteira assinada nos cinco meses de 2023, alcançando em maio um estoque de 43.309.785 empregos formais no país. “Considerando a evolução positiva nos números do emprego formal, arrisco que chegaremos a mais de 2 milhões de empregos até o final do ano”, avaliou o ministro.

O maior crescimento do emprego formal em maio ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 83.915 postos formais de trabalho, com destaques para as áreas da Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com um saldo positivo de 37.731 vagas e a administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais que apresentou o maior saldo (+26.116).

O segundo maior crescimento do emprego formal ocorreu na Construção Civil, com saldo de +27.958 postos formais de trabalho, com destaque para Obras de Infraestrutura (+10.988) e Construção de Edifícios (+8.872).

A Agropecuária teve a terceira melhor geração de postos de trabalho, com mais 19.559 empregos gerados, principalmente no cultivo de café (+16.717) e cultivo de laranja (+7.484). O Comércio e a Indústria, com saldos positivos de 15.412 e 8.429 postos no mês, vieram em seguida.

No mês de maio, em 23 das 27 Unidades Federativas houve registro de saldos positivos. O maior saldo ocorreu em São Paulo, +50.112 postos (+0,4%), com destaque para o setor de Serviços com geração de 25.102 postos de trabalho e o Agropecuário, que gerou 11.161 empregos. Minas Gerais, com +26.626 postos (+0,6%) e Espírito Santo, +13.593 postos (+1,6%), seguem a lista dos estados com maior geração no mês. Alagoas, com perda de 8.188 postos e Rio Grande do Sul com menos 2.511 postos foram os estados onde ocorreram as maiores perdas no mês.

Os dados podem ser consultados no Painel de Informações do Novo Caged disponível no link: http://pdet.mte.gov.br/novo-caged.