JC Concursos
Mesmo com uma seleção ainda em andamento, para mil técnicos, outro concurso INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) já está sendo estudado para ocorrer no próximo ano. De acordo com notícia divulgada pelo jornal O Globo, na última quinta-feira, 1 de dezembro, a equipe de transição do governo Lula avalia, dentro de um plano de reestruturação no Serviço Social, a realização de um novo certame, com oferta de mais mil vagas, com o objetivo de reduzir as filas para atendimento nas agências. A equipe de transição também estuda a atualização dos sistemas para agilização do atendimento.
O próprio presidente Lula se manifestou, por meio de suas redes sociais, no último dia 1, sobre a necessidade de melhorias no sistema de atendimento INSS. De acordo com ele, o atual governo Bolsonaro promoveu o que chamou de um verdadeiro desmonte na autarquia, com uma fila de 5 milhões de pessoas aguardando análise.
Porém, é importante ressaltar que, para a realização de novo concurso para o INSS, no caso de técnico, é necessário primeiramente convocar os aprovados do certame em andamento. Isto significa a convocação de 3.373 novos servidores, considerando as mil vagas inicialmente oferecidas e o cadastro reserva de pessoal.
De qualquer forma, a oferta inicial de mil vagas na seleção 2022 não supre a necessidade de pessoal, tendo em vista que o INSS havia solicitado aval do Ministério da Economia para o preenchimento de 7 mil vagas somente para técnicos.
Além disso, o Instituto também havia solicitado autorização para o preenchimento de mais 1.571 oportunidades para analistas, com exigência de nível superior.
De acordo com o ex-ministro do trabalho e Previdência Social, Luiz Marinho, a realização de novo concurso é indispensável: “É preciso contratar mais servidores, pois a fila hoje é virtual, mas há milhares de pessoas que não têm acesso à internet, nem dominam a ferramenta”, disse. “Para o INSS voltar a funcionar é preciso ter pessoal qualificado e suficiente para atender a demanda, porque senão a bola de neve só vai crescer e custar muito mais para os cofres públicos, que terá de pagar os retroativos, além de ser uma maldade para com quem precisa ter seus direitos reconhecidos”, disse, na última semana.