Conquistar um emprego é o objetivo de muitos brasileiros, especialmente em um cenário onde 7,5 milhões estão desempregados, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, essa busca pode ser repleta de armadilhas. Especialistas alertam para o aumento de golpes envolvendo “falsas vagas”.
“Os golpistas têm se aprimorado na criação de anúncios enganosos, utilizando logotipos e elementos visuais de empresas para dar credibilidade às ofertas. O objetivo é extorquir quantias significativas dos candidatos”, explica Andréa Felgueiras, gerente executiva de Marketing no ManpowerGroup Brasil.
Para ajudar os trabalhadores a se protegerem, Andréa compartilha dicas valiosas para identificar fraudes e evitar que a busca por emprego se transforme em um pesadelo:
1. Não pague nada
É comum que os golpistas aleguem a necessidade de pagamento para exames admissionais ou toxicológicos antes da contratação. Geralmente, eles entram em contato via SMS ou aplicativos, afirmando que o candidato foi aprovado e precisa pagar por um exame. Após o pagamento, o recrutador desaparece, e o profissional percebe que caiu em um golpe.
“É fundamental lembrar que ninguém é aprovado em uma vaga sem antes participar de uma entrevista. Além disso, os custos dos exames são responsabilidade das empresas, não dos candidatos”, ressalta Andréa.
Notícias Relacionadas
NOVO CRONOGRAMA
Resultado final do CNU será divulgado em 11 de fevereiro
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) anunciou, nesta quinta-feira (21), que os resultados finais do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU).
SUA HORA CHEGOU!
Concursos Públicos no Pará: 2 mil vagas e salários de até R$ 22 mil
Descubra as oportunidades de emprego público no Pará, com mais de 2.000 vagas disponíveis em diferentes áreas e níveis de escolaridade.
2. Verifique a autenticidade da vaga
Pesquise a vaga nas redes sociais e no site da empresa. Muitas vezes, as empresas alertam sobre fraudes em seus perfis. “Certifique-se de que a vaga é legítima antes de compartilhar qualquer informação pessoal, já que os golpistas podem usar esses dados de forma indevida”, orienta.
Em caso de dúvidas, Andréa sugere que os candidatos solicitem ao recrutador o envio de um e-mail e verifiquem se o domínio corresponde ao da empresa. Além disso, entrar em contato pelos canais oficiais da empresa pode esclarecer a existência da vaga e a identidade do recrutador.
3. Mantenha a calma e verifique o local da entrevista
A ansiedade por uma recolocação pode prejudicar a atenção dos candidatos. Andréa enfatiza a importância de se manter calmo e vigilante. “Os golpistas podem usar fotos de recrutadores reais e informações sobre a empresa para confundir as vítimas. Se solicitarem que você compareça a um local específico, ligue para a empresa pelo número oficial e pergunte sobre o processo seletivo”, conclui.
Seguindo essas orientações, os candidatos podem aumentar suas chances de encontrar oportunidades legítimas e evitar armadilhas ao longo do caminho.
