O Banco Central do Brasil movimenta o universo dos concursos públicos ao encaminhar, em 30 de maio, um pedido oficial ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos para a abertura de 560 novas vagas até o ano de 2026. O certame, aguardado com grande expectativa, oferece não apenas salários atrativos, mas também estabilidade e benefícios que tornam o cargo um dos mais desejados do serviço público brasileiro.
As vagas estão distribuídas da seguinte forma: 410 para o cargo de auditor, 110 para técnico e 40 para procurador. O cargo de auditor, que substitui o antigo analista, exige nível superior e oferece remuneração inicial de R$ 18.033,52, além de auxílio-alimentação de R$ 1.000. Para os técnicos, que precisam ter nível médio, o salário inicial é de R$ 7.453,62. Já para os procuradores, é necessário ter bacharelado em Direito e dois anos de prática forense, com remuneração que chega a quase R$ 25 mil mensais.
A necessidade de novas contratações é urgente, pois atualmente o Banco Central enfrenta um déficit significativo de servidores, com 3.223 cargos vagos em sua estrutura. O último concurso, realizado entre 2023 e 2025, não supriu completamente essa demanda. Segundo o presidente do BC, Gabriel Galípolo, a falta de profissionais pode comprometer o funcionamento eficiente do Sistema Financeiro Nacional, o que reforça a importância do novo certame.
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Detalhes e Expectativas para o Concurso do Banco Central
O edital do próximo concurso deverá seguir o padrão do anterior, organizado pelo Cebraspe, com provas objetivas, discursivas e sindicância de vida pregressa. Espera-se que o conteúdo programático mantenha o foco nas áreas de Economia, Finanças e Tecnologia da Informação, proporcionando um desafio significativo aos candidatos. Por isso, aqueles que iniciarem seus estudos com antecedência terão uma vantagem competitiva.
Diante disso, o Banco Central do Brasil reafirma seu papel estratégico na economia brasileira e reforça a importância do concurso para garantir a continuidade e a eficiência dos seus serviços.
Diretor de Redação
Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.
