CÍRIO 2024

Traslado de Carros dá início às romarias; confira a galeria de imagens

O traslado dos carros começou em 2019. E em sua terceira edição, a romaria atraiu cerca de 30 mil devotos

O traslado dos carros começou em 2019. E em sua terceira edição, a romaria atraiu cerca de 30 mil devotos. Foto: Antonio Melo
O traslado dos carros começou em 2019. E em sua terceira edição, a romaria atraiu cerca de 30 mil devotos. Foto: Antonio Melo

Em um momento de fé e devoção, os fiéis de Nossa Senhora de Nazaré acompanharam, na noite desta quarta, 9, o “Traslado dos Carros”, a primeira romaria das 14 que integram a festividade nazarena.

“O momento é muito importante porque marca o início das romarias, me deixa mais próximo de Nossa Senhora e tudo o que ela representa. Sou devota e não abro mão de acompanhar esse momento tão marcante, tão significativo não só para mim, mas para todos que estão aqui”, disse Clarisse Matos, universitária.

Conhecidos como um dos maiores símbolos, o traslado dos carros começou em 2019. E em sua terceira edição, a romaria atraiu cerca de 30 mil devotos.

E, como manda a tradição, quem escolheu seguir o percurso de 5 km em cima dos carros não conteve palavras para expressar os sentimentos renovados a cada ano. “Faz dois anos que eu faço esse percurso e, para mim, é algo inexplicável. Escolhi participar desse momento porque me deixa mais próximo da Nazinha e eu a amo. É ela quem me protege e me guarda de todo mal”, afirmou Laura Ribeiro, estudante de 9 anos.

Antes de começar a procissão, os carros estavam expostos em frente à Basílica Santuário, sendo eles: Carro de Plácido, Barca da Guarda Mirim, Cesto de Promessas, Barca com Velas, Barca Nova, Barca Portuguesa, Barca de Remos, Carro da Sagrada Família, Carro Dom Fuas, Carro da Saúde e Quatro Carros dos Anjos, que serão conduzidos pela Catequese da Basílica Santuário de Nazaré.

História

O primeiro carro de promessa a ser inserido no Círio lembra o acontecido com Dom Fuas Roupinho, fidalgo português, em 1182. O fidalgo esteve prestes a despencar num abismo com seu cavalo. Ele recorreu à Nossa Senhora de Nazaré e foi salvo. Foi então que a rainha Dona Maria I, ordenou que o carro fosse inserido na grande procissão de 1805.

Hoje, a romaria é uma oportunidade para muitos devotos expressarem sua fé e agradecerem as graças recebidas. E, a cada carro decorado, as diferentes promessas guardam o legado do povo paraense. “A minha história começou há 25 anos atrás como guarda de Nazaré e, desde então, a minha vida ficou repleta de sentimentos bons, quase inexplicáveis. Dizem que só que está aqui consegue sentir a verdadeira emoção do Círio de Nazaré, e é verdade, pois é um momento único de amor, agradecimento e união”, contou Icoaraci Castro, guarda de Nazaré e diretor do Carro de Plácido.

Sentimentos que a Elaine Vera entende bem. Há treze anos acompanhando o Traslado dos Carros no Barco com Remos, junto de seus filhos gêmeos, a atendente comercial agradeceu por suas vidas. “Tive uma gravidez bem difícil, no qual eu podia perder a minha vida e a vida dos meus meninos, então eu rezei muito para Nossa Senhora e, como de se esperar, ela atendeu ao meu pedido. Hoje estamos aqui agradecendo as nossas vidas”, contou.

Junto à mãe, os estudantes Gustavo Moraes e Eduardo Moraes, de 13 anos, acompanharam a procissão expressando seu amor e gratidão à Nossa Senhora de Nazaré. “É uma tradição de família em agradecimento pelas nossas vidas, mas também pelo amor que temos à Nossa Senhora. Ela representa tudo em nossa vida, a gente tá vivo graças a ela”, expressou Gustavo.

Já o irmão garantiu que pretende ir além do legado de família e se tornar guarda de Nazaré. “Esse é só o início da minha tradição, da minha história ligada à Nazinha. Minha mãe contou que foi graças a ela que estamos vivos, então desde o meu primeiro ano faço parte dessa procissão”, concluiu Eduardo.

Junto à mãe, os estudantes Gustavo Moraes e  Eduardo Moraes, de 13 anos, acompanharam a procissão expressando do seu amor e gratidão a Nossa Senhora de Nazaré. “É uma tradição de família em agradecimento pelas nossas vidas, mas também pelo amor que temos a Nossa Senhora. Ela representa tudo em nossa vida, a gente tá vivo graças a ela”, expressou Gustavo. 

Já o irmão, garantiu que pretende ir além do legado de família e se tornar Guarda de Nazaré.

“Esse é só o início da minha tradição, da minha história ligado à Nazinha. Minha mãe contou que foi graças a ela que estamos vivos, então desde o meu primeiro ano faço parte dessa procissão. E agora eu quero ir além, quero expressar meu amor diariamente a ela, e também cuidar de quem a ama da mesma forma que eu”, concluiu Eduardo.