Entre os fiéis que participam todos os anos está o designer gráfico Betinho Filho, de 29 anos, natural de Salvaterra, no Marajó
Entre os fiéis que participam todos os anos está o designer gráfico Betinho Filho, de 29 anos, natural de Salvaterra, no Marajó. Foto: Even Oliveira

A noite deste sábado (11) é marcada por um dos momentos mais emocionantes da festividade do Círio de Nazaré: a Trasladação, procissão que transforma as ruas de Belém em um verdadeiro rio de luz, fé e gratidão. O cortejo, que sai do Colégio Gentil Bittencourt e segue até a Catedral Metropolitana, reúne milhares de devotos que acompanham a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré em um percurso de 3,7 quilômetros.

A Emoção da Trasladação

Conhecida como a “procissão de luz”, a Trasladação é a segunda maior manifestação do Círio, ficando atrás apenas da grande procissão de domingo.

Entre os devotos que participam todos os anos está o designer gráfico Betinho Filho, de 29 anos, natural de Salvaterra, no Marajó. Ele cumpre uma promessa feita há três anos, após a recuperação milagrosa da sobrinha, que sofreu um grave acidente.

“Minha sobrinha sofreu um acidente três anos atrás e ela veio quase a óbito. Com muita fé e devoção, graças a Deus e Nossa Senhora, hoje ela está aí com dez anos e sem nenhuma sequela. Todos esses anos eu venho pagar essa promessa”, contou.

Betinho carrega uma imagem de Nossa Senhora durante todo o percurso, símbolo da gratidão e da ligação com a fé mariana que passou a cultivar após o milagre na família.

“Eu trago essa imagem nesses três anos, ela me acompanha em toda a trajetória. Antes disso eu só frequentava o Círio, mas não fazia essa devoção mariana. Hoje, pra mim, ela é nossa Mãe, nossa Rainha da Paz, nossa Rainha da Amazônia”, afirmou, emocionado.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.