CARNAVAL

Bloco Chorando se Foi toma conta da Praça do Carmo

O Mercado do Choro é o anfitrião do bloco, que tem artistas como Orquestra Aerofônica e Alba Mariah.

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Belém - A Praça do Carmo é o palco do Bloco “Chorando se Foi”, idealizado pelo grupo O Mercado do Choro, que reúne diversos artistas da cena paraense. Entre eles, são convidados a cantora Alba Mariah e o mestre de bateria da Bole-Bole, André Silva (ProduzeToca). A festa ocorre nesta sexta-feira, 28, a partir das 19h.

O Mercado do Choro é um projeto de música instrumental da Amazônia que atua desde 2013 em Belém, difundindo o choro produzido na região. O grupo já realiza seu bloco carnavalesco há uns anos, segundo a cavaquinista Carla Cabral que forma O Mercado do Choro ao lado de Tiago Amaral (clarinete), Diego Santos (violão sete cordas) e Gabriel Ventura (pandeiro).

“No Carnaval, nós mudamos de nome. O mesmo ocorre em junho, quando acontece o Forró Energia. É uma brincadeira que a gente faz porque temos a liberdade que o repertório do choro nos permite, de passear pelos vários gêneros musicais. A gente insiste na brasilidade, além de celebrar as festas que são tão importantes para o calendário da cultura brasileira, como o Carnaval e o mês junino”, diz Carla.

Além do anfitrião, estarão presentes na festa a cantora Alba Mariah, o mestre de bateria da Bole-Bole, André ProduzeToca, a sambista Flávia Anjos, os cantores Olivar Barreto, Layse e Lorena Monteiro, e o grupo Orquestra Aerofônica.

O encontro é uma reunião entre amigos, descreve Carla Cabral. “Essas pessoas são as que estão sempre nas rodas d’O Mercado do Choro. São amigos e pessoas queridas. Não é nenhum esforço pra gente, não saímos do nosso conforto musical porque, sobretudo, são amigos que trazem pra gente seus repertórios. Comungamos dessa parceria durante o ano inteiro e quando chega o momento do Carnaval, a gente toca músicas que, ocasionalmente, podem ter sido tocadas em outro momento. Alba, Flávia, Lorena, Olivar são pessoas que fazem parte da nossa trajetória”, afirma a cavaquinista.

O repertório de choro abre as apresentações, comenta Carla Cabral. “A gente tem um músico convidado, que é o André, mestre de bateria da Bole-Bole. Então, ele traz para a gente um pouco dessa pegada do samba, e uma percussão mais acentuada, somando com a nossa musicalidade do choro. O Pixinguinha tem diversas composições que têm os sopros à frente, onde a gente já consegue ouvir essa sonoridade de fanfarra. Então, mesclamos nosso repertório de choro com essa linguagem. Cada convidado tem seu momento, onde canta músicas com a gente. Para isso, a gente vai se comunicando para montar esse repertório. Se chegar uma coisa nova, a gente inclui”, detalha a musicista d’O Mercado do Choro.

Um dos grandes destaques da ação, de acordo com Carla Cabral, é proporcionar ao público um acesso democrático à festa. “Pensamos o porquê de O Mercado do Choro não ter um bloco. Nisso, estávamos na Cidade Velha e temos um apreço imenso pela praça, que para gente é um acontecimento, não só o espaço físico, mas o que ela nos motiva. É uma alegria, porque tudo é pensado para oferecer à população esse acesso à cultura e direito à arte. Então, fazemos tudo isso de coração”, conta Carla Cabral, dizendo que o “Chorando se Foi” foi pensado durante um aniversário da cantora Alba Mariah e idealizado por ela e outros agentes culturais: Assis Figueiredo, Fagner Yanomani e Zé Maria Vieira.

Democrático

Chorando Se Foi 2025

Quando: 28/02 (sexta-feira), às 19h;

Onde: Praça do Carmo – Cidade Velha. Belém/PA.

Quanto: gratuito.