“Não tem nada perdido ainda para nós.” A declaração é do zagueiro Maurício Antônio e revela a confiança do defensor na permanência do Paysandu na Série B do Brasileiro em 2026. O jogador, no entanto, admite que o Re-Pa será mais um jogo difícil na luta do time para escapar do rebaixamento, levando em conta a força do tradicional adversário. “É muito complicado. O Paysandu é o último colocado. A gente perdeu uma final no último jogo, contra o Botafogo. Foi muito decepcionante. Agora a gente tem um jogo contra uma equipe que vem muito qualificada, vem forte, com confiança. É um clássico no qual tem muitas coisas em jogo. Não são só os três pontos”, salientou Antônio.
O zagueiro admitiu que o momento exige dos jogadores mais rodados do elenco darem explicações, como ele fez ontem à tarde, na Curuzu. “É o momento dos mais experientes aparecerem, darem a cara, darem alguma explicação, conversar com a torcida, conversar com a mídia. O meu papel aqui hoje é esse”, comentou. Antônio acredita que por se tratar de um clássico, de grande apelo popular, o Re-Pa é o momento ideal para a equipe dar alegria à Fiel. “É um jogo especial. Para muitos é o maior clássico do Brasil, então temos de corresponder e dar um motivo para a torcida voltar a sorrir”, afirmou.
Confiança e desafios do Paysandu
Antônio admitiu que o momento é de muitas dificuldades para o Papão, mas, ele confia no resultado final positivo para o Papão em razão da preparação do time. “As coisas estão muito difíceis para nós, mas fizemos uma boa semana de trabalho. A gente ainda tem um percurso a percorrer e vamos honrar a camisa do Paysandu até o final”, justificou. Sobre a possível ausência dos atacantes Diogo Oliveira e Maurício Garcez, que tratam de lesões, Antônio comentou: “Isso ainda é uma dúvida. Mas na minha vida já vi muitas vezes, um, dois, três jogadores importantes, peças principais estarem ausentes e, de repente, surge um jogador que ninguém espera e ele dá conta do recado, corresponde”, amenizou.