DEMÉTRIO VECCHIOLI
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Destaque da seleção brasileira de vôlei na campanha da prata olímpica em 2021 e do vice-campeonato mundial de 2022, Carol Gattaz não vai defender o Brasil em 2023. A central sofreu uma lesão grave no joelho em partida da Superliga, no sábado (18), e terá que ser submetida a cirurgia.
De acordo com o Minas Tênis Clube, Gattaz teve uma ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho direito, o chamado LCA. A operação vai acontecer nos próximos dias e o tempo usual de recuperação é de entre seis e nove meses. Assim, ela também não joga a fase final da Superliga pelo Minas, que briga pelo segundo lugar da classificação.
Gattaz, que tem 41 anos, só jogou sua primeira Olimpíada em Tóquio, não participou da campanha da Liga das Nações no ano passado, mas voltou para o Mundial, quando o técnico José Roberto Guimarães não podia contar com a central Diana, que havia passado por cirurgia.
A expectativa era de que ela seguisse com a seleção neste ano de 2023, quando a temporada internacional vai culminar com o Pré-Olímpico, em setembro. O Brasil caiu em um grupo duro, no Japão, que também terá, entre outras, as donas da casa e a Turquia. São duas vagas por grupo.
A seleção tem uma central indiscutivelmente titular, Carol (também chamada de Carolana), e a tendência é Diana ter mais espaço este ano, depois de ótima temporada pelo Barueri de Zé Roberto. Julia Kudiess, que jogou o Mundial, é reserva de Gattaz e Thaisa no Minas, e só deve ter espaço agora, com a lesão da veterana. Thaisa está aposentada da seleção desde 2021, mas sempre existe a expectativa de que ela, aos 35 anos, mude de ideia.