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Visibilidade da Série B e força da Fiel devem atrair jogadores para o Paysandu em 2024

Nildo Lima

A participação ativa da torcida do clube, que quebrou o recorde de público por duas vezes no novo Mangueirão, durante a Série C do Brasileiro, deve servir de chamariz para que o Paysandu receba, ainda este ano, a oferta de bons jogadores interessados em vestir a camisa do bicolor em 2024. A previsão é de quem sabe o que está falando, o apoiador Robinho, de 35 anos, um dos mais experientes atletas do grupo que assegurou a presença do Papão na Série B de 2024, outro forte motivo para atrair bons jogadores para a Curuzu. Afinal de contas a Segundona é uma das grandes vitrines do futebol brasileiro.

“Vão ter jogadores querendo vir para cá agora. A exposição que aconteceu foi tão grande nessa reta final, que a torcida me deu a certeza de que terão grandes jogadores ligando para o Paysandu se oferecendo, não tenho dúvida”, declarou o meio-campista em entrevista a um podcast. O jogador, espécie de líder do grupo e “homem de confiança” da comissão técnica dentro e fora de campo, revelou no bate-papo que já chegou, inclusive, a recomendar o Paysandu a jogadores de seu círculo de amizade.

“Eu tenho falado para vários jogadores, vários amigos meus, que estão em final de contrato, ‘olha com carinho para cá, pois aqui é diferente’. Todo mundo sabe que sou um cara chato e não vou para qualquer lugar, não aceito qualquer coisa. Graças a Deus, eu alcancei esse nível no futebol de poder escolher onde eu quero ir e estar. Então, quando eu falo bem, os caras falam ‘realmente deve ser bom, pois o Robinho não vai falar de um time se não for bom’. Não passaria uma visão do Paysandu se fosse ruim, jamais. Para quem tiver proposta e pensar, pode vir, que aqui é bom”, comentou.

Indicação à parte, Robinho, que chegou à Curuzu com a Terceirona já em andamento, teve a oportunidade de disputar pela 1ª vez em sua carreira o Re-Pa, principal clássico da região Norte. A partida, pela 13ª rodada da Série C, em sua fase inicial, terminou com a vitória do Papão, por 1 a 0. A experiência, segundo o meia, foi das mais positivas. “Joguei um (clássico) e venci. O estádio estava cheio. As duas torcidas presentes. Achei bacana que dava para ouvir os dois lados no Mangueirão”, recordou o jogador em conversa com o repórter do Grupo RBA, Giuseppe Tommaso.

Na avaliação de Robinho, a vitória sobre o maior rival foi o verdadeiro ponto de partida para a arrancada bicolor rumo ao acesso. “Fomos ao Amazonas, jogo difícil e conseguimos vencer. Aí depois vencemos um clássico como o Re-Pa. É claro que a nossa moral foi lá para cima, tanto é que a deles foi lá para baixo. A gente teve uma evolução gigantesca, ganhamos mais confiança. Deu uma força maior para o nosso time”, finalizou.