Ao final de dezembro deste ano, por enquanto, o lateral-esquerdo Patrick Brey terá que dar adeus ao Paysandu e retornar ao Triestina, clube que disputa a terceira divisão do Calcio Italiano. Aos 25 anos, o jogador foi uma das boas surpresas desta temporada com a camisa bicolor. Contratado para ser uma sombra de João Paulo, ele aproveitou as chances que teve para virar dono da posição.
O estilo ofensivo, a boa técnica e a entrega em campo lhe valeram uma relação muito boa com a torcida e o reconhecimento do trabalho. Pela diretoria, ele é um nome certo para renovar, mas a negociação não deve ser das mais fáceis.
O bom desempenho em 2022, que valeu inclusive uma extensão de contrato com o próprio Paysandu até o fim deste ano, atraiu a atenção de outros clubes do futebol brasileiro e do próprio clube de Trieste, onde ainda tem contrato por cumprir. Por causa do contrato até o fim do ano, o lateral está praticamente garantido na disputa da Copa Verde.
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Em entrevista exclusiva ao Bola, Brey reconheceu a importância que o Paysandu tem na carreira dele, que também acumula passagens por clubes como Cruzeiro-MG, Coritiba-PR e Vila Nova-GO, entre outros. Segundo ele, o Papão “foi o clube onde tive o maior contato direto com a torcida e recebi muito carinho e apoio, minha gratidão será eterna”.
P – Você já defendeu clubes grandes e com uma experiência internacional, mas pode-se dizer que 2022 tem sido a temporada de maior visibilidade de sua carreira até aqui?
R – Com certeza essa é a temporada onde pude mais jogar e automaticamente me sinto na melhor fase.
P – Tecnicamente, você também se vê em seu melhor momento até então?
R – Como eu disse, sim, me sinto na minha melhor fase não só técnica mas de todas as formas no meio do futebol.
P – Você poderia comentar sobre sua relação com o Paysandu, com a torcida e a cidade, já que a impressão que dá, pelo menos nas redes sociais, é que os torcedores têm um carinho muito grande por você?
R – Foi um clube onde tive a oportunidade de retornar ao Brasil, geralmente esse retorno não é tão fácil, mas a direção, atletas e a comissão puderam me ajudar e fizeram parte diretamente nessa volta e pude fazer um grande ano pra minha carreira, não conseguimos o objetivo tão desejado para a temporada, mas pensamento no geral fico feliz pelo meu ano. A torcida sempre teve um carinho muito grande por mim é isso sempre irei levar comigo, foi o clube onde tive o maior contato direto com a torcida e recebi muito carinho e apoio, minha gratidão será eterna.
P – A temporada ainda não terminou, mas dá para a Fiel ter esperança de uma renovação?
R – Fui muito feliz aqui e a questão de uma renovação é algo que depende não só de mim. Tenho contrato com o clube da Itália, vamos sentar e conversar sobre as possibilidades, se for pra acontecer ficarei feliz.