ÁGUIA GUERREIRA

Tuna Luso fecha primeiro turno da Série D no G-2 e sonha alto

Tuna Luso dá sinais claros de que entrou na competição para brigar seriamente por coisas grandes.

Tuna Luso fecha primeiro turno da Série D no G-2 e sonha alto Tuna Luso fecha primeiro turno da Série D no G-2 e sonha alto Tuna Luso fecha primeiro turno da Série D no G-2 e sonha alto Tuna Luso fecha primeiro turno da Série D no G-2 e sonha alto
Tuna Luso dá sinais claros de que entrou na competição para brigar seriamente por coisas grandes.
Tuna Luso dá sinais claros de que entrou na competição para brigar seriamente por coisas grandes. fOTO: William Pereira/Tuna Luso

O primeiro turno da fase de grupos da Série D chegou ao fim, e a Tuna Luso dá sinais claros de que entrou na competição para brigar seriamente por coisas grandes. Com uma campanha sólida, a equipe paraense encerrou os jogos de ida na vice-liderança do Grupo A1, somando 14 pontos, resultado de quatro vitórias, dois empates e apenas uma derrota.

Mais do que os números, o desempenho da Lusa impressiona. A equipe manteve-se durante toda a campanha dentro da zona de classificação, alternando entre a liderança e a segunda colocação do grupo. E o destaque não se restringe ao cenário regional. Quando comparada a líderes de outras chaves da Série D, a Tuna ostenta números expressivos, com um dos melhores saldos de gols e uma das maiores pontuações gerais da competição até aqui.

Boa parte desse desempenho passa pela consistência fora de casa. Das sete partidas realizadas, quatro foram como visitante, e a Lusa respondeu com personalidade: seis gols marcados e nenhum sofrido nos últimos quatro jogos.

Consistência defensiva e ataque equilibrado

O técnico Ignácio Neto enxerga esse momento como reflexo de um trabalho que começa a criar bases sólidas. “Estamos quatro jogos sem tomar gol. Estamos evoluindo de uma forma que gera uma consistência defensiva. Historicamente é assim que as equipes sobem. A Tuna Luso está criando uma casca. Estou feliz porque vocês podem observar que não temos 11 jogadores, mas um grupo forte”, destacou o treinador.

A construção dessa “casca” citada por Ignácio se traduz na maturidade apresentada pelo time em jogos decisivos, especialmente longe de Belém. A solidez defensiva se tornou um dos principais trunfos, mas sem abrir mão da busca constante pelo gol, um equilíbrio raro em uma competição tão disputada como a Série D.

Com o returno pela frente, a Águia Guerreira chega credenciada para consolidar sua classificação, mas também para sonhar com voos mais altos.