Nildo Lima
O técnico Júlio César Nunes, que dirige a Tuna Luso pela primeira vez em sua carreira, chega com a missão de dar outra postura ao time, que, este ano teve três treinadores em seu comando (Josué Teixeira, remanescente de 2022, Rodrigo Reis e, por último, Pedro Paulo). O novo comandante tunante entende essa troca de técnico como algo natural. “A gente sabe que a cultura do futebol brasileiro é de troca de treinadores”, ressalta. “A Tuna vinha com essa situação, mas agora é página virada. A gente começa daqui pra frente”, lembra Nunes. O time estreia na Série D no sábado (6), às 16h, contra o Trem-AP, fora de casa.
O técnico, naturalmente, admite mudança na forma de trabalhar em relação aos seus antecessores. “A gente vem para efetivar essa mudança de linha de trabalho, reformulando o elenco, trazendo jogadores competitivos e que eu conheço”, conta Júlio César Nunes, que trouxe três novos integrantes para o grupo de jogadores do clube. Outros são apostas da diretoria do clube, mas que receberam o aval do treinador. A lista conta com os novatos, alguns não tão novatos assim, caso do atacante Pedrinho, que veste a camisa do clube pela terceira vez.
Os demais contratados pela Lusa são: o lateral-esquerdo Cássio, o zagueiro Yan, os volantes Willyam, ex-Paysandu, e Samuel, e o meia Raílson. Nunes confia em uma boa participação da Lusa no Brasileiro, mas salienta que o time não deve ter um começo já afinado na competição. “Acredito que o ápice vai ser lá pela terceira, quarta rodada. Sempre que se tem uma reformulação de jogadores se demora um pouco para ter um desenho de uma equipe homogênea, coesa. É natural. Mas as coisas vão se encaixar”, prevê.