Apontado como a contratação de maior prestígio feita pelo Paysandu, após a abertura da janela de transferência do Brasileiro, o zagueiro Thiago Heleno, de 36 anos, não estará à disposição do técnico Claudinei Oliveira para enfrentar o Botafogo-SP, na próxima sexta-feira, pela 12ª rodada da Série B do Brasileiro. O jogador revelou, ontem, na Curuzu, por ocasião de sua apresentação oficial como jogador bicolor, que ficará de fora da partida por dois motivos. Primeiro, ele carece de melhor condicionamento físico, já que estava sem jogar no Furacão, e, depois, terá de cumprir suspensão de uma partida.
“Fui suspenso no ano passado e acabei pegando dois jogos”, recordou. “Cumpri um e agora falta mais um. Então cumpriria nesse próximo jogo. Mas eu não iria participar mesmo, então vai dar tudo certo para que eu na outra semana possa ajudar”, comentou o atleta, que estará à disposição de Claudinei Oliveira para o clássico Re-Pa da 13ª rodada da Série B do Brasileiro. O defensor vai aproveitar o restante dessa semana e a outra para apurar o condicionamento físico. Heleno vinha apenas treinando no seu ex-clube, o Athletico-PR, esperando por convites de outros clubes.
Preparação e expectativas de Thiago Heleno no Paysandu
“Tive de cumprir um horário sempre no clube, tendo uma meta para bater todos os dias”, informou o zagueiro, se referindo ao período de passou apenas treinando no Furacão. “Fazia meus trabalhos à parte. Claro que não é o mesmo ritmo de quem vem jogando. Só vou adquirir nos jogos e nos treinamentos diários com toda a equipe”, explicou. “Mas o principal de tudo isso é que estou bem, estou feliz. Cuidei da minha saúde”, disse. O jogador prometeu dedicação para tentar tirar o Papão da lanterna da Série B do Nacional.
“Estou vindo pra cá para ajudar. O clube pode contar comigo para o que precisar. Então, estou muito feliz por estar aqui”, garantiu. “Acredito que vai ser o início das vitórias para poder almejar os objetivos do clube na temporada”, previu Thiago Heleno, que por nove temporadas defendeu o time paranaense, o que, segundo ele, só foi possível em razão de sua entrega ao clube. “Acredito que quando assumir alguns compromissos fiz tudo o que podia fora e dentro de campo. Então fiz bem essa parte. No último clube passei nove anos pegando essa responsabilidade para mim”, arrematou.