Na entrevista coletiva após a derrota para o Cametá, por 1 a 0, domingo, o técnico do Remo, Rodrigo Santana, lamentou dois aspectos da derrota: a falta de objetividade de seus comandados e a qualidade do gramado do Parque do Bacurau, que segundo ele favoreceu o time da casa.
“O campo é muito ruim e isso trouxe dificuldades. O adversário precisava da vitória para classificar e veio para cima. A gente fez um primeiro tempo muito bom, tivemos todo o domínio do jogo e no segundo tempo voltamos melhor, mas numa infelicidade ali, numa bola cruzada, num retorno de escanteio, sofremos o contragolpe e eles fizeram o gol”, disse. “No primeiro tempo a gente errou apenas dez passes num campo muito difícil de se jogar. Além de não ter passado o rolo, a grama ainda estava muito alta. Num calor desse, vai favorecer o adversário”, completou Santana.
Além disso, o comandante do Remo comentou que o Cametá é uma equipe muito forte fisicamente, e que depois do gol se fechou e o Remo não conseguiu chegar ao empate, em especial pela falta de ambição. “O que me deixou chateado, principalmente no segundo tempo, foi a lentidão para matar o jogo. Acho que a gente tem momentos que pode acelerar o jogo com inteligência, e a gente não acelera. A gente prefere roubar e jogar para trás. O próprio escanteio que originou o gol, se a gente cobra rápido, teríamos Pedro Castro e Jaderson sozinhos com a bola. E fomos muito lentos com a bola”.
O técnico do Remo completou sua análise. “A gente tem que ter um pouquinho mais de fome de matar o jogo mais cedo, e a gente dosa. Aí depois que toma o gol é que acelera. Quando acelera, vem a pressa e os erros”.