
O empate no sábado, que representou a perda do aproveitamento de 100% do Remo em casa, gerou algumas questões sobre o desempenho do time, em especial quanto ao sistema de jogo com três zagueiros. Para o técnico Daniel Paulista, a forma de jogar tem dado certo e expôs seus motivos.
“Com respeito ao sistema, sempre quando não vence, vai se questionar isso. Mas o Clube do Remo jogou com três zagueiros contra o Vila Nova, foi muito bem, venceu. Jogou lá em Goiânia (diante do Atlético-GO) com três zagueiros, foi muito bem, quase venceu. O Remo até esse último jogo, era um dos melhores ataques da competição. Então assim, muita questão é pelo resultado, que acabou não acontecendo”, disse.
“A dinâmica de você ter três homens lá atrás era dar amplitude, principalmente ao Kadu pela sua característica de dar a ele essa liberdade para atacar, só que isso é futebol. Tanto o Kadu quanto o Sávio tiveram dificuldades para atacar pelos lados do campo, porque do outro lado também existe uma outra equipe que joga, se defende, que jogou numa linha de cinco, em um jogo muito físico, muito difícil, de muito confronto. Então essas dinâmicas acontecem”, completou Paulista.
Daniel Paulista comentou sobre Janderson, que voltou a sentir uma lesão. “Faltando quase dez minutos ainda para acabar ele já tinha se lesionado. Tanto que ele ficou mais como quase como um centroavante. É uma questão que será reavaliada”.
Paulista falou também do meia Régis, que entrou no começo da partida, substituindo a Caio Vinícius, e que saiu de campo na metade da etapa final. “O Régis é um jogador que está buscando ainda um melhor condicionamento físico. Ele sentiu o desgaste e pediu a substituição no segundo tempo, então assim, nós temos que pensar em várias variáveis, não somente em colocar três atacantes porque estamos jogando dentro de casa”.