Tylon Maués
Um dos jogadores que brigam pela vaga no time de cima, o centroavante Stéfano fez boa parte da carreira fora do país, principalmente nos Estados Unidos, onde defendeu seis clubes (FL Strikers, Minnesota United, Miami FC, Orlando City, Austin Bold e Indy Eleven), tendo ao todo 163 partidas e 64 gols marcados. Em sua primeira entrevista como jogador do Paysandu, ele falou sobre sua vinda ao clube paraense e de sua experiência na América do Norte.
“Fui procurado pelo clube e fiquei muito contente pelo convite, pela história que o Paysandu tem. Até recebi outras propostas, mas escolhi vir para cá por uma série de motivos e aceitei abraçar esse desafio”, disse. “Nos Estados Unidos foi uma experiência diferente, o futebol é diferente, mais correria, pegada. Então para eu me adaptar lá foi mais complicado, mas consegui ganhar títulos individuais e em conjunto. Foi uma passagem positiva. Consegui colocar meu nome nos Estados Unidos, na história da liga”, completou o jogador.
Quase uma década fora do país obrigou o jogador de 32 anos a se adaptar nos primeiros dias de treinamento na região. “Foram quase nove anos fora do Brasil. Vim para cá para o Norte, que é um clima totalmente diferente, mais quente, é um pouquinho complicado. Mas já temos duas semanas de pré-temporada, passando por cima de todos os desafios. É só questão de tempo para estarmos 100%”.
Se classificando como um centroavante de área, Stéfano também afirmou que procura se movimentar pelas pontas e voltar para buscar o jogo quando preciso, o que o habilita a jogar em mais de uma posição. Para ele, a equipe bicolor tem mostrado no dia a dia de treinos que pode chegar bem já na estreia do Parazão, domingo que vem.
“O time está dando liga. Deu para perceber isso no amistoso. Acho que chegaremos muito bem neste domingo. Todos estamos ansiosos em ver a Curuzu lotada para jogar junto com a gente”, observou Stéfano, que minimizou o fato de ter ficado de fora do amistoso por causa de um desconforto muscular. “A gente resolveu segurar um pouco porque a musculatura estava incomodando um pouco, mas já estou bem. Se o professor quiser contar comigo eu estarei pronto para entrar em campo”.