O Clube do Remo volta a campo, hoje, no interior fluminense para enfrentar o Volta Redonda-RJ, em partida válida pela 28ª rodada da Série B. O time azulino leva consigo uma campanha que, por mais que tenha resultados irregulares nas últimas rodadas, ainda é de busca pelo acesso. Do outro lado, o Voltaço tem lutado contra o rebaixamento. As duas equipes precisam desesperadamente vencer, e é o time paraense que chega até mais pressionado. As duas derrotas seguidas dentro de casa custaram o emprego do técnico António Oliveira. Por mais que os resultados recentes como visitante tenham sido muito bons, a campanha em Belém custou o cargo do treinador. Guto Ferreira foi contratado para o seu lugar, mas ele ainda não assume o time nesta quarta-feira. Quem comandará o Leão Azul é o auxiliar-técnico fixo, Flávio Garcia.
Além da pressão pelos três pontos, a relação que viajou teve seis desfalques importantes. O time não contará com o lateral-direito Marcelinho, o lateral-esquerdo Sávio, os volantes Pavani e Cantillo, o meia Régis e o atacante Pedro Rocha, todos lesionados. A principal ausência é justamente esta última. Pedro Rocha é o artilheiro da Série B com doze gols e, ao lado do goleiro Marcelo Rangel, é o único que tem passado incólume de críticas e cobranças por parte da torcida.
Próximos passos e expectativas no Remo
Vencer no estádio da Cidadania significa para o Remo não perder a proximidade do G4. Atualmente, sete pontos separam a equipe paraense do grupo dos quatro primeiros e essa distância tem aumentado a cada rodada. O meia Nathan, cotado para ser titular logo mais, destaca a necessidade de cuidado dobrado diante de um adversário que, teoricamente, é mais fraco. “Está sendo minha primeira experiência na Série B e eu não tinha conhecimento, mas é muito parelho tanto para quem está em cima quanto para quem está embaixo”, disse. “Sabemos que a qualquer momento na tabela podem trocar de posição. Sabemos que o Volta Redonda também é um bom time, está passando por um momento difícil agora. O Remo precisa se unir, temos que continuar essa batalha, não podemos deixar o piano cair, até porque faltam 11 partidas e temos que acreditar muito no acesso”, completou.
Mesmo reafirmando que a Segundona hoje é muito disputada, ele garante confiar plenamente no grupo remista e na volta por cima na busca pelo acesso. Aqui no grupo todo mundo está muito dedicado, todo mundo chega muito cedo, trabalha muito forte durante a semana para chegar nos jogos e buscar a vitória. Então, a gente vai acreditar até o último ponto e se Deus quiser a gente vai conseguir esse acesso”, comentou Nathan.