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SÉRIE C: Remo vacila no fim, perde para Operário-PR e confirma volta ao Z4

Matheus de Oliveira

A cambaleante sequência invicta do Clube do Remo, cheia de empates, muita ruindade e ausência de vitórias, enfim foi derrubada. Em uma performance de deixar todo torcedor decepcionado, a equipe manteve a risca a campanha vergonhosa construída em seus domínios, ao perder para o Operário-PR, por 2 a 1, um duelo essencial para as suas projeções na Série C do Brasileiro. O time adversário bailou em pleno Baenão, pela 12ª rodada da competição.

A derrota ratificou a manutenção do time na zona de rebaixamento, na 17ª posição e com 13 pontos de saldo na tabela. O cenário é o pior possível para a continuidade da competição, com a equipe necessitando de um milagre para garantir uma vaga à fase decisiva: vencer seis dos próximos sete compromissos restantes desta primeira etapa, com o jogo da rodada seguinte sendo o Clássico Re-Pa. Enquanto isso, a chance de queda para a Série D se mantém mais viva do que nunca nos horizontes azulinos.

Entre retornos e desfalques, a comissão técnica azulina conseguiu surpreender na montagem da equipe ao escalar Lucas Mendes na beirada ofensiva, na vaga de Pedro Vitor. A estratégia, além de ter se mostrado ineficaz, foi improdutiva também no aspecto defensivo. Isso porque aos 37 minutos, em lance de lateral pela direita, Felipe Augusto deixou Alisson Taddei com toda a liberdade do mundo na pequena área para afundar o arremate no gol azulino. Antes do tento, o Fantasma ainda assustou com Vinícius Diniz em cabeceio no travessão.

Na etapa final, nenhuma novidade pelo lado azulino. O Operário-PR seguia dando o ritmo no gramado com mais posse de bola e maior ímpeto ofensivo, situação que deixou o Evandro Almeida calado durante boa parte do segundo tempo. Diego Guerra, em chegada adversária, por pouco não faz contra.

A equipe mandante passou a reagir a partir dos 25 minutos, mas com todas as tentativas no susto. O abafa azulino foi premiado aos 38 minutos depois de muita insistência. Depois de escanteio e bate-rebate na pequena área com direito a assistência da trave, Élton aproveitou para empurrar para o gol e deixar tudo igual. O empate, contudo, não adiantou nada para mascarar a principal identidade azulina como mandante nesta Terceirona: a frouxura. Nos acréscimos, Felipe Augusto de cara para a meta azulina, não pipocou ao marcar o segundo gol do Operário-PR e garantir a pontuação máxima no jogo.