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Série B: Paysandu frustra torcida e fica no empate com o CRB

Nildo Lima

O Paysandu voltou a desapontar o seu torcedor, na noite desta terça-feira, na Curuzu, ao empatar, por 1 a 1, com o CRB-AL, pela 11ª rodada da Série B do Brasileiro. Foi o 4º empate do time bicolor jogando em casa na competição, num total de oito pontos desperdiçados. O time bicolor chegou a abrir o placar, por intermédio de João Vieira, cobrando pênalti. Mas, pouco tempo depois, o visitante chegou ao empate para insatisfação do torcedor alviceleste. O Papão se manteve na 15ª colocação na classificação, com 12 pontos, voltando a jogar no domingo, em Chapecó, contra a Chapecoense-SC.

Com o “caldeirão” da Curuzu fervendo, tomado de torcedores bicolores, o jogo começou com o Paysandu buscando o ataque. Só dava Papão. O CRB se limitava a jogar na defesa. Apesar da força ofensiva e da maior posse de bola, a equipe da casa não chegava a ameaçar o gol alvirrubro. O que chamava a atenção era a “ausência” de Esli Garcia em campo. O visitante, nas saídas para o ataque, explorava o lado direito da defesa bicolor, nas costas de Edilson, mas sem sucesso. O jogo era pegado, com muita disputa de bola e forte marcação imprimida pelos dois lados.

O Papão tinha certa dificuldade para penetrar na defesa inimiga, daí que o goleiro Matheus Albino praticamente assistia ao jogo. Mas, do outro lado, Diogo Silva também não tinha trabalho. O certo é que em termos de lances de real perigo o jogo era pobre. Aos 33, o driblador Juninho sentiu uma lesão e foi substituído por Netinho, que tem estilo diferente. O Papão seguia superior, com 61% de posse de bola, contra 38% do Galo da Pajuçara. Isso até os 35 minutos. E assim permaneceu até o final do 1º tempo, para reprovação da Fiel, que esperava ver seu time ir para o intervalo vencendo.

Na volta dos times para o 2º tempo, o goleiro Diogo Silva foi cirúrgico: “Tivemos a posse de bola, mas não acertamos nos detalhes no último terço do campo”. Aos 8 minutos, em sua 2ª tentativa, Netinho bateu para o gol, mas a bola foi para fora. Sete minutos depois, Gegê meteu o braço na bola, interceptando chute de Kevyn. Pênalti para o Papão, confirmado pelo VAR. A torcida pediu que Esli cobrasse, mas foi João Vieira quem executou a cobrança, fazendo Papão 1 a 0.

A festa feita pela Fiel, após a abertura do placar, no entanto, foi silenciada aos 19 minutos por Léo Pereira. O atacante pegou a bola livre e não contou história, mandando para a rede. O Papão não era mais superior na posse de bola, apresentando certa desorganização no meio de campo. Os minutos finais foram de puro desespero do Paysandu em busca da vitória, que acabou não vindo.