REAÇÃO JÁ COMEÇOU!

Sequência positiva deixa a Fiel confiante em reviravolta do Papão

Desde a chegada de Claudinei Oliveira o time bicolor mudou da água para o vinho. Papão ainda tem caminho longo, mas a expectativa melhorou.

Técnico bicolor segue invicto desde que assumiu o time - Foto: Matheus Vieira/PSC
Técnico bicolor segue invicto desde que assumiu o time - Foto: Matheus Vieira/PSC

O torcedor do Paysandu tem ao menos um motivo para confiar em uma reviravolta na campanha do time no returno da Série B do Brasileiro, que começa no dia 31 deste mês. A reação empreendida pelo time após a chegada de dez novos jogadores e, principalmente, a contratação do técnico Claudinei Oliveira. O grupo reanimou o torcedor pelos números que vem apresentando desde a vitória – 1 a 0 – sobre o Botafogo-SP, na Curuzu, pela 12ª rodada do campeonato. A partida marcou a estreia do treinador e de alguns dos atletas contratados pelo clube na 1ª “janela” de transferência do Brasileiro.

Desde a partida contra a equipe de Ribeirão Preto, o Papão não sabe o que é derrota. São sete jogos de invencibilidade, com quatro vitórias e três empates. Um dos triunfos obtidos no 1º Re-Pa da Segundona, que não era disputado, diga-se de passagem, há 19 anos – 1 a 0. As demais vitórias do time bicolor aconteceram contra a Ferroviária-SP (2 a 1) e Coritiba-PR (5 a 2), de virada, em pleno estádio Couto Pereira, em Curitiba. Este, diante de 22.612 torcedores pagantes, a maioria deles, óbvio, simpatizantes do Coxa. Um resultado que fez, por algum momento, o torcedor bicolor trocar o temor do rebaixamento pelo sonho do acesso.

Os empates ocorreram nas partidas contra o Avaí-SC (0 a 0), fora de Belém, Atlético-GO (2 a 2), na Curuzu, e Amazonas-AM (1 a 1), em Manaus.

Invencibilidade do Papão e expectativas do torcedor

A produtividade entregue pelo treinador, a nova “tropa” de atletas e os sobreviventes do elenco anterior do clube, é bastante significativa. Em 21 pontos disputados, o grupo obteve 15, o que representa cerca de 71%. Mantendo essa toada, o torcedor bicolor tem mesmo motivo para confiar na permanência do time na Segundona de 2026. E, no caso dos mais otimistas, até mirar o Brasileirão do próximo ano. O que, convenhamos, representaria algo, no mínimo, espantoso, só possível mesmo no futebol.