O fato do Paysandu fazer dois jogos seguidos fora de casa – Coritiba e Amazonas – sem que o time tenha muito tempo para dosar o descanso e o treinamento, não assusta os jogadores do Papão. É o que assegura o lateral-esquerdo Reverson. O defensor se baseia na maratona de partidas feitas pela equipe nos primeiros meses da temporada, quando o clube esteve envolvido em cinco competições. Apenas uma delas, a Supercopa Grão-Pará, foi de tiro curto: apenas uma partida, contra a Tuna Luso.
“A gente está ‘vacinado’. Já passamos por isso. Então é entender que a gente vai ter desgaste e precisa se recuperar para passar por cima disso. A gente vai para essa maratona mais tranquilo e sabendo que vai ser difícil, mas sabendo que podemos lidar com isso”, afirma o lateral. Ele se mostra otimista quanto à conquista de três pontos fora de casa diante do líder do campeonato. “A gente vai lá para fazer um bom jogo. Sabemos que é um jogo difícil, um jogo importante, mas temos treinado para fazer um grande jogo”, argumenta.
O lateral seguiu esbanjando confiança em uma vitória do Papão no final de semana. “Podemos surpreender o adversário e temos condições de conquistar pontos”, garante. Após o jogo de sábado, em Curitiba, o Papão volta a Belém no domingo, treina na segunda e terça pela manhã e, à tarde, já viaja para Manaus para encarar o Amazonas, na quarta-feira.
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Poder de reação
O fato do Paysandu ter saído em desvantagem em seus dois últimos dois jogos em casa e, depois, conseguido evitar a derrota, derrotando a Ferroviária-SP (2 a 1) e empatando com o Atlético-GO (2 a 2), segundo Reverson, acabaram provando o poder de reação do time e, ao mesmo tempo, unir o grupo.
“A gente tem sido testado nesse tipo de situação de reverter o placar. Isso mostra o nosso companheirismo e o detalhe de não nos entregarmos, acreditando até o final. Esse entendimento de lutar até o final e de querer sempre a vitória está fazendo o grupo buscar o resultado até o final”, ressalta o jogador. O fato do Coxa estar há nove jogos sem perder no campeonato e ter sofrido apenas um gol nas partidas não intimida o lateral, que ratifica: “Temos condições de pontuar lá fora. Trabalhamos para isso”, aponta.
