"Sem camisa 9", temporada volta a cobrar caro do Paysandu

"Sem camisa 9", temporada volta a cobrar caro do Paysandu

Henan, Danrlei, Marcelo Toscano, Dalberto e Pipico. O Paysandu buscou nesses nomes um matador para a temporada de 2022 e todos fracassaram. Há tempos que os problemas do Papão são visíveis e um deles era esse homem de área. Assim como ocorreu na fase decisiva do Campeonato Paraense, agora é a Série C do Brasileiro que cobra os bicolores, que pagam caro pela falta do famoso camisa 9 goleador.

O experiente Henan chegou com o status de novo artilheiro do Lobo para o ano. Indicação do técnico Márcio Fernandes, o jogador de 36 anos não conseguiu se adaptar na Curuzu. Foram 15 jogos e dois gols. Seu baixo rendimento fez a diretoria emprestá-lo ao ABC, onde tem o mesmo número de partidas e marcou cinco vezes.

Alguém se lembra do gol que ele perdeu na primeira partida da final do Parazão contra o Remo, no Baenão? Foi logo no início do confronto. Depois, os bicolores sucumbiram diante do rival, mostrando outro problema da equipe: o emocional. O centroavante chegou a falar sobre o grau de cobrança da torcida bicolor, citando que não podia ir ao shopping, por exemplo.












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Danrlei surgiu no Independente Tucuruí, onde ganhou destaque e chegou em 2021 ao Papão. Sua passagem na Curuzu começou a ser marcada pela raça que apresentou em campo. Porém, perdeu confiança e até mesmo a vontade que apresentava. Segundo fonte interna, diretoria bicolor aproveitou problema muscular do atleta para encostá-lo, após empresário não querer renovar o vínculo do atleta com o clube.












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Marcelo Toscano nunca foi um centroavante, porém foi usado como um falso 9 por Márcio Fernandes. Não vingou. Foram 30 jogos e dois gols na temporada. Dalberto chegou e mostrou qualidade, porém não ganhou sequência e acabou se lesionando diante do ABC, na segunda partida do quadrangular. Pipico tem 37 anos, 11 jogos e um gol, que ainda foi validado para o volante Mikael. Só experiência não está bastando.












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São números inadimissíveis para uma equipe que almejou o título do Campeonato Paraense e ainda sonha, mesmo com as chances remotas, com o acesso. A temporada exigiu um centroavante com faro de gol, mas o Paysandu não conseguiu. Danrlei e Pipico perderam chances claras de gol no quadrangular, por exemplo, e isso custou muito caro contra Vitória e ABC.

Outros fatores:

O Papão tinha um pré-acordo com o atacante Vagner Love, que já havia aceitado a proposta da diretoria alviceleste. No entanto, após vazamento da informação, o Sport Recife tomou conhecimento e atravessou a negociação, levando o artilheiro para a Ilha do Retiro. Iria dar certo? Ninguém sabe, mas bastidores do clube precisam ser mais blindados, para não atrapalhar as contratações.

Outro ponto importante: “mas o Paysandu tem o artilheiro da Série C do Brasileiro”. Verdade! Marlon marcou 10 gols na competição nacional, mas ele não tem característica de matador e nem de centroavante. O camisa 10 tem apenas 24 anos e não pode ter tal responsabilidade, já que a equipe conta com jogadores muito mais experientes para decisões.












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