O Santos vive mais um capítulo delicado em sua trajetória recente. A FIFA determinou que o clube pague R$ 12,6 milhões ao técnico Pedro Caixinha e à sua comissão técnica, valor referente à rescisão contratual após a demissão ocorrida em abril deste ano. O montante precisa ser quitado à vista em até 45 dias, sob risco de novas penalidades. Caso queira recorrer, o clube terá de depositar R$ 500 mil de imediato, em um processo que pode encarecer ainda mais a dívida em caso de derrota na instância seguinte.
A situação reacende a preocupação com as finanças do clube, que já enfrenta outras disputas jurídicas no cenário internacional. Em junho, por exemplo, a FIFA ordenou o pagamento de R$ 15,5 milhões ao Arouca, de Portugal, pela transferência de João Basso. O Santos recorreu ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) e aguarda decisão, mas a repetição de condenações aumenta a pressão sobre a gestão administrativa e financeira do clube.
Impacto da Decisão da FIFA no Santos
Além do impacto econômico imediato, o caso evidencia a fragilidade institucional de um dos times mais tradicionais do futebol brasileiro. O Santos, que construiu uma história marcada por conquistas e revelações, enfrenta agora o desafio de reorganizar suas contas e equilibrar seu planejamento esportivo em meio a disputas legais. O desfecho dessa cobrança pode influenciar diretamente os próximos passos da equipe dentro e fora de campo, reforçando a necessidade de maior estabilidade para preservar o futuro do clube.